Aumentam os focos do mosquito da dengue em Santa Cruz do Sul
Já foram registrados 245 focos do Aedes aegypti este ano, número superior ao total de 2017
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A maior quantidade encontrada este ano foi no Centro, com 74, seguido do Bom Jesus (37), Avenida (26) e Bonfim (16). Os 130 agentes de saúde e de combate a endemias mantêm as visitas às residências. O objetivo é orientar os moradores sobre as medidas necessárias para que não haja proliferação dos insetos. Na semana passada, o trabalho ocorreu no bairro Faxinal e, atualmente, o foco é o Santa Vitória. Na próxima semana, as coletas devem ocorrer no bairro Universitário. “É tudo pensado estrategicamente. Estamos realizando um cerco ao mosquito”, afirma o coordenador municipal de ações de combate ao Aedes aegypti, Leonardo Rodrigues.
Rodrigues destaca a necessidade do envolvimento da população para o trabalho de prevenção atingir os objetivos. “Apesar de todo nosso esforço, acreditamos que os santa-cruzenses ainda não despertaram para o problema”, afirma. Até o momento, foram realizadas três notificações sobre a doença, mas não houve casos confirmados. Segundo o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti, realizado em junho, em Santa Cruz, a cada 100 casas visitadas, 14 estão infestadas com o foco. Entre as medidas de combate, foi criado o Comitê Municipal de Combate ao Aedes aegypt. O projeto aguarda liberação jurídica, o que deve ocorrer ainda nesse mês. “Por meio do comitê esperamos reunir representantes de bairros e lideranças municipais para o desenvolvimento de ações”, afirma.
Além disso, a Lei Municipal 7.859, de 27 de outubro de 2017, que dispõe sobre a criação do Programa Municipal de Prevenção e Combate ao Mosquito Aedes aegypti, também é vista como aliada ao trabalho realizado pelos agentes. Por meio dela, moradores podem ser advertidos e até multados caso sejam encontrados criadouros do mosquito no local sob sua responsabilidade.