Campo Bom dá início ao mutirão de combate à dengue nas residências atingidas pela enchente
Agentes da Prefeitura estão fazendo visitas domiciliares nas residências invadidas pelas águas a fim de orientar os moradores, identificar e eliminar focos do mosquito
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Com o fim das enchentes, a Prefeitura de Campo Bom deu início a um mutirão que vai passar por todas as cerca de 1,5 mil residências atingidas pela cheia, além de prédio públicos, a fim de orientar os moradores sobre os cuidados com o mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, e identificar pontos de água parada. Além disso, as equipes estão em alerta caso ocorra o surgimento de outras doenças que aparecem em decorrência da maior enchente da história de Campo Bom, onde o Rio dos Sinos atingiu a marca de 8,58m no dia 3 – sendo que a cota de inundação é em 7,20m. Com o grande volume de água a céu aberto, misturada ao esgoto e resíduos diversos, o contato frequente com a água contaminada, como aumentar casos de tétano e leptospirose.
O trabalho começou no bairro Operária, com nove agentes de combate às endemias, e segue pelas comunidades que residem no Vila Rica, Porto Blos, Barrinha, 25 de Julho e Mônaco nos próximos dias. Amostras de larvas estão sendo coletadas para análise. De maneira simultânea, ocorre a aplicação de larvicida em todos os bueiros da cidade, como forma de prevenção. De acordo com a Prefeitura, Campo Bom já contabiliza 4.551 casos confirmados em 2024. No mesmo período do ano passado, eram apenas 93, um aumento de quase 4,8 mil%.
Sobre a maior enchente, a Prefeitura informou que seis escolas municipais, uma unidade de saúde e a sede da Secretaria de Obras, além de oito edificações públicas de uso comunitário foram duramente afetados pela força das águas, além de 10 vias da cidade A estimativa inicial de prejuízos, tanto privados quanto públicos, gira em torno de R$ 44 milhões.