Casal vítima de acidente aéreo em São Paulo é velado no Rio Grande do Sul
Irmão de outra vítima gaúcha do acidente viajou para São Paulo para acompanhar trâmites legais

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Encerrou no final da tarde desta segunda-feira o velório do casal Daniela Schulz Fodra e de seu esposo Hiales Carpine Froda no Crematório Dom José, em Santa Rosa. Daniela era natural da cidade no Noroeste do Rio Grande do Sul. O casal está entre as 62 vítimas fatais do acidente aéreo registrado em Vinhedo, em São Paulo, na última semana.
Os corpos de Daniela e Hiales chegaram no final da manhã de avião em Chapecó, em Santa Catarina, e foram levados até Santa Rosa por via terrestre. Segundo a família, os corpos serão levados até a cidade de Moreira Sales, no Paraná, onde serão sepultados. O enterro está marcado para às 9h desta terça-feira. Daniela era formada em Ciências Contábeis e cursava Nutrição. Ela residia fora do RS há mais de 10 anos.
Além disso, Daniela também era fisiculturista e estava em deslocamento, junto ao marido, para participar de uma competição nos Estados Unidos. “É uma dor indescritível. Foi uma perda precoce”, lamentou o engenheiro têxtil Rugles Fodra, de 39 anos, irmão de Hiales.
Hiales trabalhava desde 2022 no Paraná como engenheiro agrônomo, mas antes trabalhou como policial rodoviário federal no Acre. A PRF do Estado do Norte do Brasil divulgou uma nota lamentando o ocorrido. “Aos entes enlutados e amigos, prestamos nossos sentimentos e respeito”, citou o texto.
Segundo o Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo, os corpos de Daniela Schulz Froda e Hiales Carpine Froda foram um dos primeiros a serem identificados no domingo. Isso ocorreu por conta de elementos como uma prótese no ombro de Hiales e tatuagens de Daniela.
Irmão viajou para buscar comissária de bordo gaúcha
A difícil jornada de Luigi Soper para buscar o corpo de sua irmã, Débora, também morta no trágico acidente aéreo, iniciou no final de semana. A portalegrense era uma das comissárias de bordo que estava no avião, que saiu de Cascavel, no Paraná, em direção a Guarulhos, em São Paulo.
Formada em Recursos Humanos, Débora tinha 28 anos e trabalhava desde março de 2023 na Voepass. Ela já havia trabalho em outra companhia aérea entre 2018 e 2019. Luigi e seu cunhado partiram no final de semana do aeroporto de Caxias do Sul em direção a São Paulo para acompanharem os trâmites legais.
Além de Daniela e Débora, os outros gaúchos que morreram com a queda do avião da Voepass são André Armindo Michel, de 52 anos, natural de Campo Bom, e Diogo Ávila, de 42 anos, natural de Pelotas.