CEEE Equatorial retoma ações de fiscalização no combate a furto de energia em Porto Alegre

CEEE Equatorial retoma ações de fiscalização no combate a furto de energia em Porto Alegre

Trabalho é realizado em parceria com a Polícia Civil e Brigada Militar

Correio do Povo

Nesta segunda-feira, a operação ocorreu em uma escola particular

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Depois de direcionar toda sua força de trabalho para atuar nas ações voltadas a calamidade que assolou o Estado desde maio, a CEEE Equatorial retomou neste mês as iniciativas de fiscalização e combate ao furto de energia na sua área de concessão.

Trabalho acontece em parceria com a Polícia Civil e Brigada Militar por se tratar de um crime tipificado no Artigo 155 do Código Penal Brasileiro. Nesta segunda-feira, a operação ocorreu em uma escola particular, em Porto Alegre.

Na semana passada, o problema foi detectado em uma oficina mecânica. De acordo com o Executivo de Recuperação de Energia da CEEE Equatorial, Sidney Ângelo Simões da Costa, as ações de combate ao furto ocorrem rotineiramente em unidades industriais, comerciais e residenciais. "Este é um trabalho contínuo da equipe de fiscalização da CEEE Equatorial para garantir a capacidade de investimentos em expansão e melhoria do sistema elétrico", relata o executivo.

O combate ao furto de energia é priorizado pela Distribuidora, que realizou mais de 500 mil inspeções desde julho de 2021, quando o Grupo Equatorial Energia assumiu a gestão da Distribuidora. De acordo com o chefe de investigação da 4a Delegacia de Polícia de Porto Alegre e membro da Força-Tarefa Fios e Cabos, da Secretaria de Segurança Pública em Porto Alegre, Comissário Raldi, foram 144 prisões efetuadas nesta parceria com a CEEE.

"Essa parceria com a CEEE Equatorial é fundamental para que gere resultados tanto para a empresa quando para a sociedade. Em conjunto, conseguimos ter mais agilidade para identificar e atuar em flagrantes", afirma o Comissário.

O furto de energia vai além do prejuízo financeiro para a companhia: os impactos também afetam a sociedade gaúcha em diversos níveis. A perda da arrecadação destes impostos pelos governos deixam de ser revertidos em investimentos na educação, saúde, segurança e infra-estrutura. Na economia, gera uma concorrência desleal. "Sem contar que isso gera um aumento na tarifa, uma vez que todos acabam pagando pelos fraudadores", pontua Simões.

A ação representa ainda melhora da qualidade da energia recebida e queda nos riscos de acidentes com energia elétrica.


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