Após a passagem do ciclone extratropical, cerca de 200 pessoas são afetadas em Humaitá, cidade do Noroeste do Rio Grande do Sul com população de 4.681 habitantes (segundo o censo do IBGE de 2022). Os maiores estragos decorrem da força dos ventos e atingiram especialmente a área rural, conforme informações da prefeitura. Um decreto estabelecendo situação de emergência já foi publicado pela administração municipal e aguarda homologação do governo estadual.
A medida, caso aprovada, possibilita a cidade a receber aportes extras para a recuperação de danos causados pelo fenômeno. Entre outras medidas, o decreto cria um regime especial dentro do município, possibilitando que compras de insumos para ajudar os afetados pelo ciclone possam ser feitas sem licitação, por exemplo.
A prefeitura de Humaitá ainda contabiliza os problemas, mas já há um balanço parcial dos efeitos: 30 pessoas desalojadas, 29 casas e 62 galpões destelhados, totalizando a estimativa de 200 habitantes prejudicados. Em função do ciclone ter atingido mais a parte rural, o ciclone causa estragos na área da agricultura, danificando o sustento das famílias, ressalta a prefeitura.
A cidade está concentrando dois locais para que as pessoas possam fazer doações (Pavilhão do Expositor na área urbana, e Salão da Comunidade Sanga Freitas na parte rural). No momento, a maior necessidade é de telhas para as residências e galpões. A administração também disponibiliza o Pix do número de celular da Defesa Civil Municipal para quem deseja ajudar - 55 999435661.
Nesta sexta, o governador em exercício Gabriel Souza (MDB) tem um sobrevoo agendado para às 13h15min para vistoriar os estragos no município. A averiguação também será feita nas cidades de Campo Novo e Sede Nova.
Galpão destelhado pela força do vento em Humaitá | Foto: Defesa Civil do RS / Divulgação / CP
Lucas Eliel