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Diretor do Dmae garante retorno gradual do abastecimento de água na zona Norte de Porto Alegre

Demora incomum no reparo foi justificada pela complexidade do trabalho

| Foto: Roberta Brum e Luciano Lanes / PMPA / CP

O diretor-geral adjunto do Dmae, Darcy Nunes dos Santos, garantiu na manhã desta quinta-feira que o retorno da água em 34 bairros da zona Norte de Porto Alegre está ocorrendo de forma gradual desde o conserto de uma adutora, rompida desde a última segunda-feira. Cerca de 500 mil pessoas foram afetadas com o desabastecimento na Capital. Conforme o diretor, a região é abastecida pela Estação de Tratamento São João.

Segundo Darcy, o corte foi necessário por causa do esvaziamento do sistema. O reparo foi emergencial e não um serviço programado pelo departamento. “Nós tivemos um evento bastante raro, uma canalização que não tem histórico de danos ou rompimentos ou golpes ou fugas ou vazamentos. E ela é uma canalização troncal, alimentadora. Ela abastece quase toda a zona Norte da cidade”, declarou.

A demora incomum no reparo foi justificada pela complexidade do trabalho. A adutora está situada num local profundo e que requer cuidados aos trabalhadores encarregados de reparar o sistema, conforme relata Darcy Nunes dos Santos. “Demanda tempo para escavar e chegar a acessar a canalização, identificar o tipo de dano que o cano tem e planejar o conserto. Além disso, tem que proteger o buraco, a escavação profunda, se ela não tem um escoramento lateral, uma proteção, ela pode desabar. Isso é perigoso para quem tem que trabalhar dentro”, explicou.

Aos poucos o abastecimento vai sendo normalizado na região afetada, conforme o diretor-adjunto do Dmae. Santos confirma que a espera pode ser maior nos bairros mais altos e distantes servidos pelo sistema atingido: “Os bairros que ficam distantes têm uma demora natural para a água chegar até lá, até preencher todas as canalizações, preencher os reservatórios públicos que o Dmae gerencia”.

Até a manhã desta quinta-feira, o departamento confirma que os bairros Mário Quintana, Morro Santana, a parte alta da Saturnino de Brito, próxima à Protásio Alves, devem ser os últimos locais com estabelecimento de água normalizado. Hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (Upas) e escolas da região estão sendo abastecidas por caminhões-pipa.

Eduardo Souza / Rádio Guaíba