Dnit propõe ao Exército conclusão de trecho da duplicação da BR 116

Dnit propõe ao Exército conclusão de trecho da duplicação da BR 116

São 50 quilômetros entre as cidades de Guaíba e Tapes, onde a obra está parada desde 2016

Angélica Silveira

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Representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) participaram de encontro com o Exército para propor a conclusão de 50 quilômetros da duplicação da BR 116 entre os municípios de Guaíba e Tapes (lotes 1 e 2). “Temos outras parcerias com eles, por isso realizamos a reunião, quando foi levantada esta possibilidade. Acreditamos que em até 15 dias iremos entregar todo o material para que possam fazer o estudo deles e ver da viabilidade”, justifica o superintendente regional do Dnit, Hiratan Pinheiro da Silva.

A obra de duplicação da rodovia corresponde a 211 quilômetros entre Guaíba e Pelotas foi dividido em nove lotes. A previsão era de que os trabalhos fossem concluídos em 2015, mas, atualmente, 60% estão prontos. Nos lotes 1 e 2 falta terminar a pavimentação, terraplenagem em alguns pontos, concluir o viaduto em Barra do Riberio e o viaduto em Guaíba, que já está com as fundações colocada. As obras no lote 1 pararam no fim de 2016, já as do lote 2 pararam antes, na metade do mesmo ano. “Tínhamos a possibilidade de chamar o segundo colocado, mas a licitação é antiga, de 2010, e falta menos da metade da obra, então não é atrativo para a empresa e uma nova licitação levaria mais tempo.”

Ainda segundo o superintendente, o Exército seria contratado, caso aceitem o termo de cooperação. Para este ano, foram liberados R$ 99,5 milhões para a obra, sendo R$ 42,7 milhões da Lei Orçamentária Anual da União e R$ 56,6 milhões de emendas parlamentares. No mês passado, o superintendente realizou vistoria técnica nos lotes em obras (em Tapes, Camaquã e São Lourenço do Sul), para definir como o dinheiro será aplicado ao longo deste ano. A previsão é de que a duplicação seja finalizada em 2020, mas o prazo depende de disponibilidade orçamentária, uma vez que faltam R$ 600 milhões. Os lotes 3, 8 e 9 estão parados. O superintendente acredita que o aumento no preço do material do asfalto tem grande contribuição para que isso ocorra. Questões contratuais ainda estão sendo definidas acerca dos valores. 

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895