Dnit propõe ao Exército conclusão de trecho da duplicação da BR 116
São 50 quilômetros entre as cidades de Guaíba e Tapes, onde a obra está parada desde 2016
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A obra de duplicação da rodovia corresponde a 211 quilômetros entre Guaíba e Pelotas foi dividido em nove lotes. A previsão era de que os trabalhos fossem concluídos em 2015, mas, atualmente, 60% estão prontos. Nos lotes 1 e 2 falta terminar a pavimentação, terraplenagem em alguns pontos, concluir o viaduto em Barra do Riberio e o viaduto em Guaíba, que já está com as fundações colocada. As obras no lote 1 pararam no fim de 2016, já as do lote 2 pararam antes, na metade do mesmo ano. “Tínhamos a possibilidade de chamar o segundo colocado, mas a licitação é antiga, de 2010, e falta menos da metade da obra, então não é atrativo para a empresa e uma nova licitação levaria mais tempo.”
Ainda segundo o superintendente, o Exército seria contratado, caso aceitem o termo de cooperação. Para este ano, foram liberados R$ 99,5 milhões para a obra, sendo R$ 42,7 milhões da Lei Orçamentária Anual da União e R$ 56,6 milhões de emendas parlamentares. No mês passado, o superintendente realizou vistoria técnica nos lotes em obras (em Tapes, Camaquã e São Lourenço do Sul), para definir como o dinheiro será aplicado ao longo deste ano. A previsão é de que a duplicação seja finalizada em 2020, mas o prazo depende de disponibilidade orçamentária, uma vez que faltam R$ 600 milhões. Os lotes 3, 8 e 9 estão parados. O superintendente acredita que o aumento no preço do material do asfalto tem grande contribuição para que isso ocorra. Questões contratuais ainda estão sendo definidas acerca dos valores.