Estudantes de São Sepé participam de atividades especiais durante a pandemia do coronavírus
Programa de rádio é desenvolvido para alunos do interior do município que não possuem acesso a internet
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Em São Sepé, na região Centro do Estado, a Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Smec) deu início a uma série de atividades não presenciais aos alunos da rede municipal de ensino. O objetivo da ação é assegurar que as crianças não percam o vínculo com seus professores e suas instituições de ensino, mesmo em tempos de distanciamento social.
A titular da pasta, Paula Machado, explica que os trabalhos sugeridos levam em consideração a realidade de cada aluno, alguns dos detalhes observados são onde moram ou se possuem ou não acesso à internet. Alunos que frequentam as escolas rurais, estão recebendo as tarefas em casa, com a ajuda dos motoristas do transporte escolar. Outra novidade é o programa de rádio, também direcionado ao mesmo público. Visto que muitas crianças que vivem no interior não possuem internet, a Smec desenvolve um programa de rádio, que é veiculado todos os sábados, das 10h30min às 11h30min, na emissora Cotrisel. O roteiro é preparado por professores de diversas áreas.
Já as escolas urbanas, estarão abertas todas as quintas-feiras, no turno da manhã, para que os alunos que não possuem acesso às redes sociais e aplicativos de mensagem, retirem as atividades propostas. A secretária lembra aos alunos que as tarefas não envolvem conteúdos novos. "Os professores estão bem empenhados e planejando tudo com muito carinho, respeitando este momento. Nós temos feito reuniões on-line com as equipes diretivas, alinhando e avaliando o trabalho", diz. Também neste sentido, A Smec tem utilizado o seu canal do YouTube para realizar lives com orientações às famílias, sobre como contribuir com a aprendizagem das crianças em casa.
Os resultados das novas metodologias aplicadas têm sido positivos, especialmente pela grande participação dos pais na execução das tarefas. "Estamos nos reinventando e observando uma mudança de paradigmas, já que as famílias têm colaborado com os estudantes, ajudando e motivando. Estas são ferramentas importantes para evitarmos a evasão e o abandono da escola", afirma Paula.
