Grafite deixa contêineres de lixo mais coloridos em Rio Grande
Objetivo é coibir o vandalismo e conscientizar a população para o descarte correto
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Os contêineres estão instalados na zona do Porto, no Centro e na rua Domingos de Almeida, no bairro Cidade Nova. “Estamos tentando, através deste projeto, coibir o vandalismo, na questão da queima proposital ou na quebra por pessoas ou até mesmo pelo caminhão de coleta”, relata o secretário Dirceu Lopes. Cada coletor custa, em média, R$ 2 mil. “É um produto caro e, caso não tenhamos como coibir o vandalismo, a destruição, teremos que voltar ao sistema de coleta de porta em porta, o que é mais lento, então optamos pelo uso da arte”, explica.
Cada contêiner tem um tema diferente, como esporte, por exemplo, o que faz com que dialogue com a cidade. Lopes conta que desde o início do ano, 84 contêineres precisaram ser substituídos no município por causa do vandalismo ou porque foram incendiados. “É um recurso que tivemos que usar para fazer a substituição, mas que poderíamos ter empregado em outras políticas públicas para melhorar a vida do cidadão”, destaca.
Vandalismo também em Pelotas
Já no município vizinho de Pelotas, os 850 contêineres instalados na cidade foram trocados por compartimentos feitos de material mais leve, no início do ano passado, ao custo de aproximadamente R$ 1 mil cada um. Entretanto, somente em 2018, 46 coletores já foram queimados e vandalizados e precisaram ser substituídos por outra unidade.