Gripário de Alegrete completa um mês e já atendeu 3,1 mil pacientes

Gripário de Alegrete completa um mês e já atendeu 3,1 mil pacientes

Local é referência para acolhimento e atendimento de pacientes com queixas relacionadas aos sintomas de gripe e da Covid-19

Fred Marcovici

O gripário possibilitou a diminuição do fluxo de pacientes na UPA

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O Centro de Triagem Respiratória (CTR), instalado pela Secretaria Municipal de Saúde de Alegrete (SMS), no Ginásio do Instituto Estadual de Educação Oswaldo Aranha, completou um mês atendendo casos de alegretenses com sintomas de síndromes gripais suspeitos da Covid-19. Atuando desde 27 de fevereiro, a unidade, que funciona em caráter emergencial, realizou pelo menos 3,1 mil atendimentos.

A estrutura montada pela SMS, instalada em parceria com o Exército, é um espaço de referência para acolhimento e atendimento de pacientes com queixas relacionadas aos sintomas de gripe e da Covid-19, com classificação de risco, garantindo assistência ordenada de acordo com a gravidade do caso, em conformidade com os protocolos de definições de casos e tratamentos relacionados à doença. Médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e profissionais da saúde atuam no local. O "Farmácia Móvel" atua em frente ao gripário para atendimento exclusivo às pessoas com sintomas gripais atendidas no local. Há ainda uma ambulância para transferir pacientes que necessitem de locomoção. O CTR funciona de segunda a sexta-feira, das 7h30min às 21h, e sábado e domingo, das 7h30min às 20h.

A secretária de Saúde, Haracelli Fontoura, explica que o gripário possibilitou a diminuição do fluxo de pacientes na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), preparada para receber todos os tipos de emergência e que também teve seus leitos transformados em hospital de campanha. “Cada situação é analisada individualmente. Nos casos mais graves, o paciente é transferido de ambulância para a UPA ou hospital”, reitera.

O prefeito Márcio Amaral alerta que a prefeitura tem tomado todas as medidas necessárias para o combate à doença, mas a população precisa colaborar. “Por mais que a gente faça e invista, se as pessoas se descuidarem, não haverá sistema no mundo que conseguirá atender a todos da forma que a gente gostaria. Por isso, continuo fazendo o apelo: fiquem em casa o máximo possível, principalmente nessa fase aguda, usem máscara e mantenham o distanciamento. Se cuidem”, conclui.


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