O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) entregou, nesta sexta-feira (31), o Plano de Trabalho 2025 em Porto Alegre. A apresentação do documento ocorreu na sede da Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs), sendo a última etapa de uma série de eventos regionais realizados ao longo da semana em outras capitais do país.
O presidente do IBGE, Márcio Pochmann, destacou a importância do planejamento estratégico da instituição. “O plano é uma síntese do nosso trabalho, que resultará em quase 300 publicações neste ano. É um esforço enorme para mostrar aos brasileiros o que temos no presente. Só há futuro para o Brasil quando há planejamento. Quando não tem planejamento, só tem destino”, afirmou.
Ele também ressaltou a relevância do Sistema Nacional de Geociências, Estatísticas e Dados (Singed), que busca integrar bancos de dados para oferecer informações mais precisas à população.
O gerente de relações institucionais e sindicais da Ocergs, Tarcísio Minetto, reforçou a parceria com o IBGE. “A casa tem toda a alegria em receber esse evento. Nós, do cooperativismo, temos a responsabilidade de representar todos os ramos do setor e estamos sempre à disposição para contribuir com o IBGE”, afirmou.
O Plano de Trabalho 2025 estabelece diretrizes para a modernização do IBGE, a efetivação do Singed e a preparação para o 12º Censo Agropecuário, além da realização da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF). O documento também prevê atividades internacionais, como a participação do Brasil na presidência do Mercosul e a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30).
Esta foi a primeira vez que o IBGE realizou o lançamento regional do Plano de Trabalho, promovendo eventos em todas as grandes regiões do país. O Plano de Trabalho 2025 foi elaborado a partir de contribuições e diálogos com todas as diretorias e coordenações do IBGE, entre os meses de agosto e dezembro do ano passado, em reuniões e oficinas que passaram por simulações de impactos, design thinks, e discussões de prioridades, em comissão composta por 22 servidores e servidoras, sendo dois de cada área das diferentes estruturas da Instituição, além de representantes das superintendências estaduais e agências.