Incêndio que atingiu a escola Luiza Fraga, em Esteio, provoca a suspensão das aulas nesta segunda
Levantamento dos estragos está sedo feito pelas equipes de engenharia da prefeitura; as aulas devem ser retomadas a partir de terça-feira
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As aulas na Escola Municipal de Educação Básica Luiza Fraga, no bairro Novo Esteio, em Esteio, foram suspensas nesta segunda-feira devido a um incêndio que danificou parte da estrutura da instituição de ensino no domingo. Localizada na Rua Agostinho Camilo de Borba, o fogo (de causas ainda não identificadas) atingiu salas de aulas e o telhado da edificação, assustando os moradores que residem no entorno.
"Foi um sufoco. Tinha muita fumaça saindo do telhado. Logo em seguida, as chamas estavam altas e se espalhavam rapidamente. A sensação de alívio aconteceu com a chegada dos bombeiros, que atuaram rapidamente", disse Maicon Schneider. Para apagar as chamas, ao menos dois caminhões do Corpo do Bombeiros foram utilizados na ocorrência que durou cerca de 1h30 de combate. Ninguém ficou ferido.
O prefeito Leonardo Pascoal disse que o fogo atingiu seis salas de aula do segundo pavimento e que ao longo desta segunda-feira está sendo feito o levantamento dos estragos e avaliação da estrutura pelas equipes de engenharia da Prefeitura, além da perícia que foi acionada ainda no domingo. Além disso, o local está sendo limpo e mobiliários remanejados para que a partir de terça-feira as crianças já retornem as atividades escolares. De acordo com a Prefeitura, a escola atende estudantes do primeiro ao nono ano, somando ao todo 540 alunos
O prefeito informou ainda que a instituição tem em andamento o projeto de Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios (PPCI), que está em licenciamento junto ao Corpo de Bombeiros desde abril e ainda não há a causa oficial do que possa ter provocado o sinistro. "A suspeita é que tenha havido um problema da rede elétrica, que foi concluída recentemente por uma empresa que venceu a licitação."
De acordo com a prefeitura, a escola passou por uma reforma em toda sua estrutura em decorrência das enchentes de maio que atingiu a edificação, com água que chegou a dois metros de altura no local. "Queremos retomar as atividades na terça porque educação é prioridade e as crianças não pode ficar longe da escola", disse Pascoal.