Mais três casas contêiner são entregues em Dom Pedrito
Até o momento cinco famílias já foram beneficiadas pela iniciativa, mas o projeto prevê a instalação de 27 residências

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Cinco das 27 unidades habitacionais previstas no projeto da Prefeitura de Dom Pedrito irão beneficiar famílias em vulnerabilidade já foram entregues oficialmente. Além das chaves, cada família recebe a matrícula com a regularização do imóvel, com instalação elétrica, água e esgoto, numa instalação sustentável, com proteção térmica e acústica. Novas casas devem ser entregues nos próximos dias. “Para essas famílias, essa entrega representa muito mais que uma moradia, pois estão recebendo a sua paz, dignidade e tranquilidade para viver no que é seu e, o melhor de tudo, de papel passado”, destacou o prefeito Mário Augusto Freire Gonçalves.
As casas estão instaladas no bairro Dr José Hamilton Quadros Torres. No local, havia um açude desativado, que com o passar do tempo passou a receber descarte irregular de resíduos, oferecendo risco aos moradores da região.
Há sete anos a Prefeitura iniciou o processo de licenciamento ambiental. Na sequência, o aterramento e sondagem de solo para verificar a viabilidade de implantação de um loteamento. Após foi feito o arruamento, definição de lotes e drenagem.
A Secretária de Planejamento, Gestão Estratégica e Meio Ambiente de Dom Pedrito, Luciane Moura, destaca que esta é a realização deste trabalho precisou de empenho, dedicação e muitos quilômetros de estrada, em viagens, muitas muitas delas a Brasília, em busca de recursos que viabilizassem o projeto.
O município escolheu casas containers por ser uma obra limpa, com instalação rápida, com estrutura durável e sustentável.
Seleção das Famílias Beneficiadas
O processo é conduzido pelo Departamento de Habitação e Regularização Fundiária (DHARF). A análise das pessoas selecionadas segue um critério que considera diversos aspectos sociais para que as casas cheguem a quem realmente precisa. Participam dessa análise assistentes sociais, o Conselho Municipal de Habitação e o Ministério Público, que avaliam questões como renda familiar, cadastro em programas sociais, doenças, população em situação de rua, grupos prioritários, como famílias com crianças, idosos, gestantes ou pessoas com deficiência, entre outros quesitos.
O projeto ocorreu em etapas, na fase inicial de infraestrutura, foi investido em torno de R$ 650 mil. Inicialmente foram adquiridas 14 casas contêiner num custo unitário de pouco mais de R$ 147.7 mil, num total de mais de R$ 2 milhões. Cada terreno custou em torno de R$ 80 mil. Com isto, cada família está recebendo um imóvel de aproximadamente R$ 250 mil.
Cada casa possui 39,65m², com dois dormitórios, sala e cozinha conjugadas e banheiro completo (vaso sanitário, pia e armário com espelho). O projeto possibilita ampliação futura com mais um dormitório e garagem. As famílias que recebem as casas seguem sendo acompanhadas pelo DHARF, por assistentes sociais e o Conselho Municipal de Habitação. As visitas servirão para verificar como o novo imóvel vem sendo utilizado, como está ocorrendo a interação morador X ambiente, além de outras necessidades e obrigações dos proprietários.