Meeting jurídico da Federasul aborda o setor de infraestrutura do RS

Meeting jurídico da Federasul aborda o setor de infraestrutura do RS

O presidente do Sicepot, Rafael Sacchi, foi o convidado da semana

Paula Maia

Meeting Jurídico - Os desafios no setor de infraestrutura na reconstrução do RS pós-enchente

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"Os desafios e oportunidades no setor de infraestrutura para a Reconstrução do Estado do Rio Grande do Sul pós enchente", foi a pauta do meeting jurídico da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande Sul (Federasul) desta semana.

O membro da Divisão Jurídica da Federasul, Mateus Klein, conversou com o presidente do Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem em Geral no Estado do Rio Grande do Sul (Sicepot-RS), Rafael Sacchi.

Klein destacou que a intenção do meeting jurídico é também de envolver representantes de diferentes setores para entender melhor seus desafios e propor soluções para a reconstrução do RS. O objetivo é destravar a infraestrutura, promover estabilidade jurídica e atrair investimentos.

“A Federasul tem se preocupado bastante com a infraestrutura, e tem feito um trabalho bem ativo e permanente no sentido de buscar recursos para infraestrutura, melhorar as hidrovias, que é um gargalo que o Rio Grande do Sul, trazer essa parte da resiliência para evitar as consequências dos eventos climáticos extremos. Aproximar o jurídico da realidade de cada um dos setores, a Federasul está fazendo esse papel”, destacou.

Sacchi afirmou que Porto Alegre precisa repensar seu planejamento urbano, incluindo a necessidade de mais espaços públicos, obras de mobilidade urbana e a proteção de áreas vulneráveis. Ele observa a importância de repensar a cidade como um potencial turístico náutico, de desenvolvimento e aproveitando da Orla do Guaíba e recursos naturais. “Agora nós temos espaço de oportunidade para discussão”, enfatizou considerando que os bairros da Capital vão precisar se reorganizar e ter mais espaços públicos.

O presidente do Sicepot-RS também observou que todo o sistema de casa de bombas de Porto Alegre não estava preparado para receber o impacto das chuvas de maio e apontou a necessidade de investimento em infraestrutura e manutenção, além de ações preventivas para evitar novas tragédias. “É um momento de repensar Porto Alegre”, disse lembrando que a Capital já foi referência de arborização no Brasil.


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