Movimento de prevenção ao suicídio reúne cerca de 400 participantes em Canoas

Movimento de prevenção ao suicídio reúne cerca de 400 participantes em Canoas

Atividades alusivas ao Setembro Amarelo ocorreram no Parque Getúlio Vargas neste domingo

Fernanda Bassôa

Atividades alusivas ao Setembro Amarelo ocorreram no Parque Getúlio Vargas neste domingo

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Cerca de 400 pessoas se reuniram na tarde deste domingo no Parque Getúlio Vagas, o Capão do Corvo, em Canoas, para reforçar atividades do "Setembro Amarelo, Combatendo o Suicídio". Com camisetas amarelas, balões e material explicativo em mãos, organizadores do movimento e adeptos da causa promoveram uma caminhada dentro do parque realizando abordagens chamando atenção para a gravidade do problema. “Este é um movimento importante pois é preciso que estejamos atento aos sinais. Depressão, irritabilidade, automutilação não devem ser deixados de lado. Há também os sinais silenciosos como, por exemplo, o planejamento financeiro e o fato da pessoa estar muito ligada ao passado e não conseguir enxergar o futuro”, disse Sandra Mara dos Santos de Mattos Torres, do Centro de Referência Especializada de Assistência Social de Canoas.

O pastor da Igreja Universal, Alexandre Duarte, pontua que a depressão é considerada o mal do século pela Organização Mundial da Saúde e tem sido apontada como a principal porta para o suicídio. “Muitos, não conseguindo vencer este cabo de guerra, decidem dar fim à sua vida. O suicídio tem aumentado nos municípios do Rio Grande do Sul, principalmente entre os jovens. Por isso a importância de uma divulgação melhor, para conscientizar as pessoas que este problema está aí, e precisa ser observado de perto. Não podemos esperar que este mal bata na nossa porta ou da nossa família.”

O técnico em manutenção, Luciano da Rosa, 41 anos, que também participava da atividade, conta que já vivenciou situação semelhante com o sobrinho. “Ele hoje conseguiu superar, mas acolhemos ele em nossa casa e ajudamos financeiramente. Na verdade, a gente deu um apoio psicológico, demos atenção a ele. Isso foi e é importante.” 


Correio do Povo
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