Novo Hamburgo segue com atividades de incentivo à amamentação ao longo do Agosto Dourado
Cor está relacionada ao padrão ouro em qualidade alimentar concedido ao leite materno
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Depois da Semana Mundial do Aleitamento Materno (SMAM), encerrada no último dia 7, o enfoque sobre o tema se mantém ao longo do Agosto Dourado, na cidade de Novo Hamburgo. A cor está relacionada ao padrão ouro em qualidade alimentar concedido ao leite materno. No Hospital Municipal de Novo Hamburgo (HMNH), a médica obstetra Marcia Giacobe orienta para a manutenção da amamentação mesmo diante da Covid, conforme o que preconiza a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde. A recomendação é que seja mantida a prática mesmo em caso de infecção pelo SARS-CoV-2, desde que a mãe esteja em adequadas condições clínicas.
A médica destaca que as lactantes que tiveram Covid ou que estão com a doença causada pelo coronavírus podem amamentar, sim, desde que mantido o uso de máscara e seja feita a prévia higienização das mãos. "É importante lembrar que as puérperas podem fazer a vacina também e continuar com sua rotina de mamadas em livre demanda", destaca. Assim, as recomendações consideram os benefícios da amamentação para a saúde da criança e da mulher, a ausência de evidências científicas sobre a transmissão do coronavírus por meio do aleitamento materno e os efeitos da imunização na geração de anticorpos que podem passar para as crianças durante o ato de oferecer o peito.
Outro ponto fundamental: a OMS recomenda que a mãe amamente os filhos, durante os primeiros seis meses de vida, unicamente com leite materno. "Não é necessário água, chá, suquinho, só a mama", frisa Marcia. Dos seis meses até os dois anos, outros alimentos devem ser introduzidos na dieta e oferecidos ao bebê, usando-se colherzinhas e copinhos, não mais na mamadeira.