Novos contêineres da coleta de lixo chamam a atenção na área portuária de Porto Alegre

Novos contêineres da coleta de lixo chamam a atenção na área portuária de Porto Alegre

Equipamentos deverão ter nova arte já instalada na próxima semana e instalação a partir de fevereiro

Felipe Faleiro

Contêineres na área portuária

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Quem passa pela área portuária de Porto Alegre consegue visualizar claramente dezenas de novos contêineres da coleta de resíduos, prenunciando que está próxima a instalação deles, dentro do novo contrato firmado pelo Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) e o Consórcio Porto Alegre Ambiental para a instalação de 2.950 equipamentos, sendo 2.250 com tampa móvel, da coleta automatizada, para resíduos orgânicos, de cor cinza, e os outros 500 em material plástico PEAD para a coleta seletiva, de cor verde. Eles são facilmente visíveis junto ao Cais Navegantes, por exemplo, de quem transita dentro das composições da Trensurb.

O contrato definitivo, no valor de R$ 84,5 milhões e validade até julho de 2026, substitui o emergencial, com validade até março deste ano. Com a instalação iniciando em fevereiro, o prazo máximo é de 21 dias para a substituição dos antigos pelos novos. Hoje, a coleta automatizada é feita em 19 bairros da Capital. Os contêineres foram adquiridos de uma fábrica italiana, porém, devido às férias coletivas comuns àquele país no mês de agosto, houve atrasos no envio, e eles apenas começaram a chegar a Porto Alegre no final de outubro e início de novembro do ano passado.

De acordo com o diretor-geral do DMLU, Carlos Hundertmarker, com a chegada deles no cais, os próximos passos serão a colocação de adesivos e dos QR Codes, conforme descrito no projeto básico, algo que deve iniciar já na próxima semana. Qualquer cidadão poderá fotografá-los e informar reclamações ou sugestões relacionados ao serviço, além de denunciar vandalismos. “Teremos, com isso, alguns motociclistas contratados que poderão fazer rápidos reparos neles, quando necessário”, disse Hundertmarker, ao se referir à chamada equipe de resposta rápida.

De maneira experimental, um projeto-piloto está incluído nos bairros Cidade Baixa, Menino Deus, Praia de Belas e Centro Histórico com 450 equipamentos de cada, a fim de verificar “a eficácia deste tipo de coleta”, comentou o diretor. Ainda deverá ser reforçada a educação ambiental, com equipe exclusiva fornecida pelo consórcio contratado. “A intenção é que eles sensibilizem as pessoas para o descarte correto destes resíduos”, salientou ele. O projeto ainda prevê a confecção e distribuição de material educativo e informativo, assim como “orientação verbal aos usuários do sistema sobre a utilização dos contêineres”.


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