Obras do Complexo Scharlau devem ser concluídas em março de 2024

As obras de construção dos dois novos viadutos e das novas ruas laterais na BR 116, que dão acesso ao bairro Scharlau, em São Leopoldo, estão com 65% dos projetos finais executados, segundo informou o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Motoristas que passam pelo local percebem que o trabalho dos operários está bastante acelerado e que as estruturas têm tomado altitude a cada dia. Os serviços, que iniciaram ainda em abril deste ano, encontram-se na fase de lançamento de vigas e das pré-lajes. De acordo com a autarquia, as próximas etapas são a concretagem das lajes e início de terra armada (muro de contenção de aterro). A previsão de conclusão de ambas as obras é para março de 2024.

Conforme projeto, um dos viadutos da ERS 240 vai ter 325,30 metros de extensão e largura total de 8,80 metros. Esta será construído em pista dupla. A altura do dispositivo é de 7,65 metros. O mesmo ERS 240, dará acesso para o fluxo entre as cidades de Portão e Novo Hamburgo. O viaduto da lateral, que é o segundo a ser construído, possui 283,58 metros de extensão, pista simples mais acostamento e largura total de 7,30 metros. Este viaduto dará acesso para o fluxo de quem transita entre as cidades de Novo Hamburgo e Porto Alegre (através da Via Lateral) e terá 7,60 metros de altura.

Após a implementação dos viadutos e a finalização das vias de acesso, o principal benefício à população será a eliminação dos sistemas semafóricos existentes naquele trecho, trazendo fluidez ao tráfego local de curto e longo curso. Também impactando não só os usuários locais, mas o fluxo de trânsito que liga a Serra Gaúcha, que atualmente sofre com os engarrafamentos causados por esse entroncamento viário. Estas obras integram o lote 1 das melhorias operacionais e de segurança viária da BR-116. Somente para o Complexo do Scharlau, segundo informou o DNIT, o investimento total é de aproximadamente R$ 60 milhões.

Moradora do bairro Scharlau, a professora aposentada Eronilda Machado Fonseca, 63 anos, está ansiosa pela conclusão dos trabalhos. “O movimento de carros e caminhões é muito grande por aqui. Às vezes, percebemos imensas filas de veículos, mas acredito que com a construção dos viadutos esse fluxo vai mudar bastante. Nosso bairro precisa desta obra, que é aguardada há anos. Hoje temos transtornos, mas com a finalização dos trabalhos, o cenário vai ser diferente.” Dono de uma mecânica à beira da rodovia, Celso Sganzerla Fiuza, 45 anos, está contente com o andar dos trabalhos. “Finalmente o projeto saiu do papel e estamos acompanhando de perto a construção dos viadutos. Muita coisa vai mudar por aqui. Inclusive, o número de acidentes e também de mortes na rodovia”, disse.