Pacientes de São José do Norte estão sendo transportados pela Capitania dos Portos

Pacientes de São José do Norte estão sendo transportados pela Capitania dos Portos

As duas ambulanchas do município usadas para a transferência dos doentes estão estragadas

Angélica Silveira

Até a manhã desta terça-feira, a Capitania dos Portos já havia realizado 14 remoções

publicidade

As duas ambulanchas do município de São José do Norte, no Sul do Estado, estão estragadas. Com isto, desde 24 de janeiro, o transporte de pacientes graves que precisam ser transferidos para Rio Grande está sendo feito pela Capitania dos Portos. A expectativa da secretária de Saúde de São José do Norte, Roberta Ribeiro, é de que uma das ambulanchas, que apresentou problema no motor, volte a funcionar nesta semana. A outra está há quase cinco anos estragada.

“Não há diferença na triagem das pessoas que são transferidas. Todos os casos de urgência e emergência estão sendo levados. Já as situações eletivas, que são em número pequeno, estão sendo tratadas diretamente na secretaria e procuramos alternativas para o atendimento”, relata Roberta. Até a manhã desta terça-feira, a Capitania dos Portos já havia realizado 14 remoções, inclusive durante a noite. A equipe da Capitania atraca na hidrovia em São José do Norte e transporta as pessoas até o cais da cidade de Rio Grande, que é referência na assistência hospitalar.

A secretária lembra que o serviço de ambulancha é custeado pelo município. “Prestamos o serviço, além do município, para toda a região, pois realizamos a transferência de pacientes que vêm de Mostardas e Tavares. Manteremos o serviço, mas a manutenção é cara das ambulanchas, além do combustível e no município a situação financeira é complicada”, enfatiza. Para o Capitão dos Portos do Estado, Capitão de Mar e Guerra, Luis Fernando Kraemer Bulsing, o apoio que a Marinha presta a comunidade é muito importante. “A Capitania dos Portos está empenhada em contribuir para que a comunidade receba o melhor atendimento médico disponível na região”, conclui. 

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895