Ponte entre Canguçu e São Lourenço do Sul ainda não tem previsão para construção
Pontes provisórias vem construídas, mas caem a cada chuva
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A ponte provisória que liga as localidades de Colônia Palma (Canguçu) e Faxinal (São Lourenço do Sul) ainda não tem data para ser reconstruída. O problema que já dura mais de três anos. Conforme o prefeito de São Lourenço do Sul, Rudinei Harter, a queda da ponte provisória ocorre a cada chuva. “Estamos sempre arrumando uma provisória, pois há uma ação para a reconstrução de uma permanente”, relata. Enquanto isso, as pessoas que tiverem que ir de um município ao outro têm que andar por um desvio de mais de 40 quilômetros ou entrar na água.
Os dois municípios estão em negociações para a construção de uma outra ponte, próxima da atual, entre as localidades de Nova Gonçalves (Canguçu) e Faxinal (São Lourenço do Sul). “Já fizemos a terraplanagem e a Prefeitura de Canguçu deve fazer a estrutura de madeira, também provisória, mas bem mais segura que a atual. A nova terá a metade do tamanho da atual”, conta.
A construção da nova ponte está no cronograma da Secretaria Municipal de Infraestrutura Rural de Canguçu. “Antes devemos reconstruir as que necessitam. A zona rural tem mais de 630 pontes de madeira e hoje, além da ponte provisória, também precisam ser reconstruídas outra no Arroio Gaspar e uma em um assentamento”, relata o prefeito de Canguçu, Vinícius Pegoraro.
Ele justifica que a Prefeitura de Canguçu entrou na justiça contra a empresa que construiu a ponte entre as localidades de Faxinal e Colônia Palma, pois a estrutura construída entre os anos de 2015 e 2016 ruiu no ano de 2019. “Desde então fizemos pontes provisórias para restabelecer o trânsito. Durante a pandemia, a empresa disse que não poderia refazer as obras, desde então temos cobrado e, como atualmente eles não apresentaram outra justificativa, acionamos a Justiça”, justifica.
Como o recurso usado para a construção é do Governo Federal, o Ministério do Desenvolvimento Regional já foi acionado para que realize a vistoria no local. “Vamos reconstruir outra provisória, mas ainda não tem data, pois estamos esperando as águas baixarem”, finaliza.
