Prefeitos da Região Metropolitana do RS buscarão acordo para compra da vacina

Prefeitos da Região Metropolitana do RS buscarão acordo para compra da vacina

Visita ao Instituto Butatan foi confirmada para o próximo dia 10

Correio do Povo

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Prefeitos da Região Metropolitana do Rio Grande do Sul viajarão a São Paulo na próxima quinta-feira para alinhavar, com o Instituto Butantan, um acordo que permita a compra de doses da vacina CoronaVac. O imunizante está sendo produzido pelo instituto brasileiro, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

A definição da viagem ocorreu ainda na tarde de sexta-feira, durante videoconferência entre o diretor do Butantan, Dimas Covas, e representantes das prefeituras que formam o Consórcio da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal). Para a presidente do grupo, prefeita de Nova Santa Rita, Margarete Ferretti, a reunião serviu para obter mais informações sobre a vacina, além de alinhavar a visita e a possibilidade de um acordo para a compra conjunta, caso seja necessária. “O que esperamos é que o Ministério da Saúde disponibilize as doses, em uma campanha nacional de vacinação. Como ainda não houve essa confirmação, vou conversar com o presidente da Famurs, Maneco Hassen, para que também possamos firmar um protocolo de intenções”, sinalizou Margarete.

No encontro virtual, Dimas Covas informou que o imunizante produzido em São Paulo deve ser o primeiro a estar disponível no Brasil. Ele atestou a segurança da vacina, bem como a resposta imune satisfatória nas fases de testes já concluídas. “Teremos até a primeira quinzena de janeiro 46 milhões de doses. E o registro na Anvisa, acredito eu, também já estará disponível”, afirmou o diretor do Instituto.

Representantes da Federação Catarinense de Municípios (Fecam) também participaram da videoconferência. No próximo dia 10, o presidente da Fecam e prefeito de Rodeio (SC), Paulo Roberto Weiss, vai assinar um protocolo de intenções com o Butantan. O documento prevê a possibilidade de que municípios catarinenses adquiram doses da CoronaVac depois que a vacina obtiver o registro junto à Anvisa. Na mesma data, representantes da Granpal irão visitar a sede do Instituto, em São Paulo, e dar início às tratativas para a assinatura de um protocolo semelhante.

Uma vez assinado o termo, a compra não seria obrigatória. A aquisição das doses poderá ser feita somente pelos municípios que manifestarem interesse. O imunizante CoronaVac é ministrado em duas doses. A expectativa é de que as campanhas de vacinação ocorram priorizando os idosos e os trabalhadores da área da saúde.


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