Prefeitura de Estrela deverá abrir licitação para a adquirir inseticida contra a dengue
Recentemente o município ganhou um pulverizador para auxiliar no combate a dengue na cidade
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A empresa Guarany Indústria e Comércio, de Itú (SP) decidiu colaborar com a cidade de Estrela após os desastres ambientais enfrentados pelo Estado. Ciente dos perigos que a cheia pode causar na área de saúde, em especial com doenças transmitidas por mosquitos, devido ao acúmulo de entulhos em áreas alagadas, fez a doação de uma bomba pulverizadora geradora de acrossol. O aparelho permite a aplicação de larvicida e será utilizado como reforço de combate aos mosquitos, com foco no aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
Agora, a Prefeitura deverá realizar licitação para a compra do produto que será utilizado no combate aos mosquitos. Em 2024, Estrela registrou 1005 casos de dengue, com um óbito causado pela doença.
Em 2022, os casos de dengue iniciaram em março e totalizaram 487 pessoas contaminadas pela doença. No ano passado foram 920 contaminados, com um óbito, ocorrido durante a época que registrou mais incidência da doença, em abril, muito pela proliferação de criadouros durante o verão. O município realiza diversas frentes de combate e conscientização.
Além desta estratégia, as equipes da Vigilância Epidemiológica e Ambiental seguem com a rotina de ações de combate à dengue já executadas conforme o planejamento, como as visitas in loco dos agentes de endemias e aplicação de outros inseticidas indicados pelo Ministério da Saúde. Armadilha também estão sendo colocadas em locais estratégicos, para que as fêmeas do mosquito Aedes aegypti depositem seus ovos. As armadilhas permitem o mapeamento de áreas com maior infestação do mosquito na cidade.
Elas consistem em vasos de planta sem furo e palhetas de madeira (eucatex). Nelas são colocadas água com levedo de cerveja. As armadilhas ficam por cinco dias no local, que geralmente são em residências, com autorização dos moradores, e depois são recolhidas, mas sem riscos, pois são tiradas antes de se tornarem criadouros de Aedes aegypti. Ainda neste mês será realizado um novo Levantamento de Índice Rápido de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) que é realizado a cada três meses.