Quase 30% das obras de reconstrução de Porto Alegre já iniciaram ou estão concluídas

Quase 30% das obras de reconstrução de Porto Alegre já iniciaram ou estão concluídas

Das 309 obras públicas necessárias para recuperação da cidade, 88 estão em obras ou já foram finalizadas, o que representa 28,5% do total

Correio do Povo

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Após dois meses de atividades, o Escritório de Reconstrução e Adaptação Climática de Porto Alegre apresentou um balanço dos trabalhos. Das 309 obras públicas necessárias para recuperação da cidade, 88 estão em obras ou já foram finalizadas, o que representa 28,5% do total.

Criado em julho para fazer a gestão da recuperação da cidade, o Escritório de Reconstrução monitora 309 obras, sendo 195 de infraestrutura e 114 de sistemas de prevenção contra cheias. 139 têm contrato assinado e 66 estão em obra e 22 já foram finalizadas e entregues à população, como a Escola Antônio Giúdice e a Unidade de Saúde Morro dos Sargentos. Mesmo com a necessidade de obras complementares, 247 equipamentos públicos, como praças, postos de saúde, escolas, receberam limpeza ou reparos e estão em operação.

Sistema de proteção - Das 114 obras previstas para o sistema de proteção contra enchentes e drenagem, 42 já iniciaram as intervenções, como no Dique Sarandi, na Casa de Bombas 17 e reparos no Muro da Mauá. Outras 78 já finalizaram a etapa de vistoria, laudo ou anteprojeto; sete estão com projeto básico concluído; e 18 com projeto executivo em andamento. O valor previsto para projetos e obras do sistema de proteção é de R$ 522 milhões.

Adaptação Climática - Para prevenção aos efeitos climáticos extremos, 12 iniciativas estão em andamento: cinco de ampliação e adequação da arborização urbana; quatro de monitoramento de riscos, alertas e qualidade do ar; duas de melhorias para proteção contra cheias; e uma para execução do Plano de Preparação e Mitigação de Desastres Climáticos e Atualização do Plano de Contingência. As iniciativas tem valor previsto de R$ 23 milhões.

“O resultado faz parte de um esforço coletivo de diversas secretarias e órgãos da prefeitura, coordenados pelo Escritório de Reconstrução, que tem por objetivo planejar, definir prioridades junto às secretarias e à população e otimizar recursos financeiros para ações de recuperação da nossa cidade o mais rápido possível”, explica o coordenador do Escritório e secretário do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade, Germano Bremm.

Recursos Financeiros - Ao todo, o custo mapeado para prioridades de emergência e reconstrução é de R$ 1,2 bilhão. O Munícipio já desembolsou R$ 280 milhões, entre gastos emergenciais, recursos próprios e do Fundo Municipal de Gestão de Território. A União repassou R$ 163 milhões, principalmente no período extremo de calamidade. Já o Estado transferiu R$ 9 milhões para emergência.


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