Saúde terá que descartar 544 doses de vacinas em Santa Cruz do Sul

Saúde terá que descartar 544 doses de vacinas em Santa Cruz do Sul

A perda acontece em razão do desligamento do disjuntor da Vigilância Sanitária do município

Otto Tesche

A expectativa é normalizar o recebimento das vacinas até a metade de março

publicidade

A Secretaria de Saúde de Santa Cruz do Sul contabilizou o prejuízo de R$ 16,2 mil com a substituição de doses de vacinas prejudicas após o desligamento do disjuntor na Vigilância Sanitária há duas semanas. Laudo técnico da Secretaria Estadual de Saúde recomendou ao município o descarte de 544 doses. Além disso, aconselhou a substituição de doses com prazo de validade que expira em março. A expectativa do setor é normalizar o recebimento das vacinas até a metade do mês de março.

O secretário municipal de Saúde, Régis de Oliveira Júnior, disse que o gasto não foi maior porque os equipamentos da Vigilância Sanitária estão preparados para falhas na eletricidade. “Porém, iremos tomar providências para evitar problemas semelhantes no futuro.” Conforme ele, ainda no primeiro semestre deste ano, a Vigilância Sanitária será transferida do imóvel atual, na rua Senador Pinheiro Machado, para a sede da secretaria, na rua Ernesto Alves. “Determinei que seja adquirido um gerador para garantir o funcionamento das câmaras frias por mais tempo”, afirmou o prefeito Telmo Kirst.

A Secretaria Municipal de Saúde registrou o caso no dia 12 de fevereiro. A ocorrência classificada como “dano qualificado” foi remetida à 1ª Delegacia de Polícia de Santa Cruz, aos cuidados da delegada Ana Luísa Aita Pippi. Por tratar-se de vacinas para imunização de crianças e adolescentes, o caso deve ser investigado pela Delegacia de Polícia de Proteção à Criança e ao Adolescente, sob a responsabilidade da delegada Lisandra de Castro de Carvalho. O secretário informou que não foram encontradas imagens de câmeras de videomonitoramento de prédios vizinhos à Vigilância, o que prejudica o esclarecimento sobre a autoria. A suspeita é de que um pedestre que passava em frente ao prédio desligou o disjuntor, cortando a eletricidade. 


Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895