Sergs premia profissionais da engenharia atuantes nas enchentes de maio no Rio Grande do Sul

Sergs premia profissionais da engenharia atuantes nas enchentes de maio no Rio Grande do Sul

Entrega da Láurea Especial Sergs ocorreu nesta quarta-feira, no bairro Pedra Redonda, em Porto Alegre

Felipe Faleiro

A Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul (Sergs) realiza nesta quarta-feira, 27/11, a solenidade de entrega da Láurea Especial Sergs aos destaques profissionais que prestaram relevantes serviços à população gaúcha durante as cheias ocorridas em maio último no Estado

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A Sociedade de Engenharia do RS (Sergs) promoveu nesta quarta-feira uma homenagem aos profissionais atuantes nas enchentes de maio no Rio Grande do Sul, com a entrega da Láurea Especial Sergs. O evento ocorreu em sua sede no bairro Pedra Redonda, em Porto Alegre. Foram reconhecidas entidades como o Corpo de Bombeiros Militar do RS (CBMRS) e Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Vale do Sinos (AEA Sinos), além de indivíduos.

Para o presidente da entidade, Walter Lídio Nunes, há diversas lições a serem aprendidas a partir das cheias. “Temos que fugir desta busca de culpados, já que houve uma tendência a isto. Temos que olhar para a frente, buscando soluções. Na realidade, todos somos culpados. Em um primeiro momento, temos que reconhecer todo este serviço da emergência, em que vidas humanas estavam envolvidas, no sentido em não deixar pessoas morrerem”, comentou ele.

Ainda na visão do presidente, a láurea buscou valorizar um voluntariado proativo, como forma de atenuar as consequências da crise. “Nada como a prática para nos trazer reflexões. Então, precisamos desde repensar infraestruturas, até instaurar um comitê de gestão de crise efetivo. Durante as enchentes, fizemos muitas coisas de improviso, embora com bons resultados. Países desenvolvidos com situações similares criaram comitês também”, salientou.

Ainda foram premiados os engenheiros civis Darcy Nunes dos Santos, diretor-geral adjunto do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) e Marcelo Saldanha. Segundo Darcy, o trabalho do órgão municipal para conter a enchente foi fundamental. “Trabalhamos praticamente 50 dias diuturnamente, inclusive de madrugada, para combater a invasão das águas. Hoje, temos dez contratos, entre projetos de engenharia e de obras em geral, e aumentaremos isto para 2025, a fim de restabelecer as proteções perdidas”, disse o profissional.


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