Sindicato faz denúncia contra Santa Casa de Uruguaiana

A direção do Sindisaúde Uruguaiana homologou denúncia contra a Santa Casa de Caridade no Ministério Público do Trabalho (MPT). O hospital da cidade está sob intervenção do município há um mês. Segundo o sindicato, faz 17 meses que a instituição não recolhe o Fundo de Garantia dos servidores, e funcionários estão sendo demitidos sem pagamento de rescisões. Relata ainda que a Santa Casa não está comunicando o sindicato das demissões. A entidade também informa que, conforme acordo prévio, os salários a serem pagos deveriam ser os de dezembro de 2018, mas o hospital optou por quitar janeiro de 2019.

A dívida envolve parte dos vencimentos de março, agosto e novembro do ano passado, além dos valores integrais referentes a dezembro e ao 13° salário. A ação ainda não foi apreciada no MPT. O vice-presidente do sindicato, Rogério de Moraes, diz que o procedimento foi encaminhado de forma individual e que, em reunião de diretoria nesta quarta-feira, a decisão será homologada ou não por todo o corpo diretivo.

A gestora administrativa da intervenção, Thaís Aramburu, diz que o mês de janeiro foi quitado e que a decisão foi a de pagar o mês em dia e seguir dessa forma daqui para frente. “Entramos em 4 de janeiro, o que existe anterior a esse período é uma dívida que a gestão de 2018 nos deixou. Nós estamos começando a pagar em dia. A dívida pendente vai ser paga, mas à medida que houver aporte financeiro.”  O diretor financeiro, Mário Tubino, informou que a primeira etapa das demissões já foi paga, mas ainda falta o FGTS. Conforme ele, a gestão do hospital está programando o pagamento do segundo grupo a partir da disponibilidade de recursos.