Técnicos da Saúde da região participam de capacitação em Alegrete para combate à dengue
A coordenação regional destaca que o momento é atípico e necessita que a população participe do combate ao mosquito

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Segundo a responsável pela 10ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), Heili Temp, visando intensificar as estratégias de controle ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika vírus e chikungunya, está em desenvolvimento um curso preparatório, em Alegrete, direcionado aos funcionários da área de endemias dos 11 municípios que integram a 10ª CRS.
As palestras teóricas e a parte prática do encontro foram ministradas por Paola Morais do CEVS – Centro Estadual de Vigilância em Saúde de Porto Alegre.
Funcionários da Secretaria de Saúde de Uruguaiana participam do evento que conta com coordenadores de Vigilâncias Ambientais em Saúde e Agentes de Combate às Endemias de toda a região.
Com o objetivo de fortalecer as habilidades e conhecimentos dos profissionais envolvidos na vigilância e combate às endemias, a capacitação aborda o uso de novas ferramentas, incluindo a Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI-Aedes) que trata-se da aplicação de inseticida com efeito residual dentro dos domicílios ou de locais que podem ser considerados estratégicos ou de maior risco, a fim de eliminar as formas aladas do mosquito.
E o Ovitrampas que simulam o ambiente ideal para a procriação do Aedes aegypti: um vaso de planta preto é preenchido com água, que fica parada, atraindo o mosquito. Nele, são inseridas uma palheta de madeira (Eucatex) que facilita que a fêmea do Aedes coloque ovos.
A preparação busca disseminar informações atualizadas sobre as duas ferramentas, proporcionando aos participantes um entendimento aprofundado de suas aplicações práticas.
Além disso, está sendo tratada a importância da integração de estratégias, promovendo uma abordagem ampla no combate ao vetor.
De acordo com Heili, a comunidade precisa entender e muito ajudar no combate ao mosquito Aedes aegypti, eliminando possíveis criadouros em seus domicílios.
Em Uruguaiana, no momento, há nove casos suspeitos em investigação e dois importados confirmados. Quaraí, um caso importado. Sant’Ana do Livramento um autóctone. Já em Alegrete são três, importados do Mato Grosso.