Taxistas manifestam preocupação com redução dos pontos de táxis em Porto Alegre
O ponto de táxi do Aeroporto Internacional Salgado Filho, que conta com 200 prefixos, ainda está desativado devido aos danos causados pela enchente de maio
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A crise econômica gerada pela enchente ainda impacta a demanda por serviços de táxi e lotação em Porto Alegre. A queda no fluxo de pessoas no Centro Histórico, por exemplo, diminuiu significativamente a quantidade de corridas.
Taxistas ainda manifestam preocupação com a redução nos pontos de táxi causados pela enchente e os pontos desativados devido às obras no quadrilátero central.
Um dos principais pontos de táxi é o do Aeroporto Internacional Salgado Filho, que conta com 200 prefixos, e ainda está desativado devido aos danos causados pela enchente de maio.
A Secretaria de Mobilidade Urbana (SMMU) informou que, devido as obras do quadrilátero, apenas o ponto da Marechal Floriano com a Andradas está desativado, e que os taxistas têm utilizando outros pontos livres e aplicativos. O ponto da Doutor Flores com a Andradas, que também havia sido desativado por causa das obras, já foi reaberto.
O maior ponto de táxi da capital é o da Estação Rodoviária, com 290 prefixos cadastrados, e foi reativado em 7 de junho após a retomada dos serviços na Estação. O ponto do Edifício Guaspari também já foi reestabelecido, após ser afetado pela enchente.
De acordo com a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), atualmente, Porto Alegre conta com 3.337 prefixos de táxis e 4.260 condutores ativos registrados no Sistema de Transporte Público de Porto Alegre (STPOA). Há 381 pontos de táxis na cidade, sendo 153 fixos e 188 livres.
Devido à redução de público, no final de julho, o serviço de operação das lotações na Capital girava entre 50% a 60% da sua capacidade. Atualmente, a Capital possui 17 linhas de transporte seletivo por lotação. Com uma capacidade para transportar de 21 a 25 passageiros sentados nas linhas convencionais, e 25 a 38 nas especiais Restinga e Belém.
O Presidente da Associação dos Transportadores de Passageiros por Lotação da Capital (ATL), Magnus Isse disse, no final do mês passado, que estava em diálogo com a prefeitura de Porto Alegre para buscar soluções para a recuperação do serviço.
De acordo com Isse, uma nova audiência está agendada para a próxima segunda-feira, “para resolver definitivamente a situação”.
A SMMU declarou que desde 2022, a Prefeitura, através da secretaria e da EPTC, tem dialogado com a ATL e auxiliado para melhorar e manter o transporte seletivo por lotação.
Segundo a pasta, a reunião da próxima semana é mais um encontro para avaliar a operação e construir alternativas para garantir a oferta do sistema.
A secretaria ainda destaca que “uma das medidas adotadas foi a isenção do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) ao transporte seletivo por lotação pelo período de dois anos. Até 2022, os prestadores desse serviço pagavam uma alíquota de 2,5%. Também foi autorizada a ampliação das formas de pagamento para ampliar as alternativas ao usuário.”