Ações da Petrobras têm forte queda com polêmica sobre dividendos

Ações da Petrobras têm forte queda com polêmica sobre dividendos

PETR4 registrou queda de 5,14%, às 15h41, cotada a R$ 28,41 e a PETR3, -5,02% no mesmo momento, cotada a R$ 31,78

R7

Petrobras está na lista de empresas que devem ter processo de privatização interrompido

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As ações da Petrobras (PETR4) registraram queda de 5,14%, às 15h41, desta sexta-feira (4), cotadas a R$ 28,41. A PETR3 registrou queda de 5,02% no mesmo momento, cotada a R$ 31,78. A forte queda ocorre em meio à polêmica sobre os dividendos da empresa.

O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União pediu nesta sexta-feira (4) a suspensão do pagamento de dividendos pela Petrobras, após a companhia ter anunciado na véspera remuneração de R$ 43,68 bilhões aos acionistas, diante dos resultados do terceiro trimestre.

Os valores superaram de longe os dividendos anunciados pela grande petroleiras globais, assim como já havia acontecido no segundo trimestre, com a companhia brasileira sendo beneficiada por alta nos preços do petróleo e custos relativamente mais baixo de extração no pré-sal.

Uma eventual alteração na política de dividendos da Petrobras caberia ao Conselho de Administração da empresa, mas não há qualquer previsão para que isso ocorra, afirmou o diretor-executivo Financeiro e de Relacionamento com Investidores, Rodrigo Araujo.

Os comentários foram feitos diante de perguntas de analistas nesta sexta-feira sobre quais são os processos para o estabelecimento de dividendos, e em meio a incertezas sobre o que poderia mudar sob uma nova gestão da petroleira que poderá surgir a partir da entrada do novo governo eleito.

"É uma política de competência do Conselho de Administração, então o conselho na prática ele pode alterar a qualquer momento", disse Araujo, ao participar de teleconferência com analistas de mercado sobre os resultados no trimestre.

A Petrobras tem um conselho de administração cujos membros são eleitos pelos acionistas. A União federal é dona de 50,3% das ações da companhia, sendo assim o governo brasileiro o acionista majoritário da empresa.

O governo tem então a responsabilidade de indicar a maior parte dos conselheiros — que, por sua vez, têm a prerrogativa de escolher quem será o presidente da Petrobras e os sete diretores executivos da companhia.


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