Aeroportos de Santo Ângelo e de Passo Fundo terão R$ 29 milhões de investimento do Estado

Aeroportos de Santo Ângelo e de Passo Fundo terão R$ 29 milhões de investimento do Estado

Recursos de PPP serão usados para melhorias nos terminais Sepé Tiajaru e Lauro Kortz

Correio do Povo

Unidade no Norte do Estado é uma das beneficiadas

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O governo do Estado vai aportar R$ 29 milhões na futura parceria com a iniciativa privada que irá realizar melhorias nos aeroportos regionais Lauro Kortz, em Passo Fundo, e Sepé Tiajaru, em Santo Ângelo. Com isso, o projeto deixará de ser uma concessão e se tornará uma parceria público-privada (PPP).

O período de contrato segue o mesmo. O consórcio vencedor da licitação administrará os dois terminais por 30 anos e deverá, obrigatoriamente, investir mais de R$ 85 milhões para qualificar a infraestrutura e a operação nos locais.   

O aporte financeiro por parte do poder público é decorrente dos ajustes na modelagem do projeto e atende a reivindicações da consulta e das audiências públicas realizadas nas regiões. Os R$ 29 milhões vão garantir que obras do terminal de passageiros, pista de táxi e pátio de aeronaves dos dois terminais sejam realizadas nos três primeiros anos da parceria.    

O próximo passo da PPP é a análise de seu conteúdo por parte do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS) e da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC). Com a aprovação desses órgãos, o governo do estadual dará seguimento ao projeto com a publicação do edital e leilão, em datas a serem definidas.  

O projeto prevê que os aeroportos sejam administrados pela iniciativa privada por 30 anos, com investimentos de R$ 85,4 milhões a serem realizados pela empresa vencedora da licitação, que também será responsável por gerir os dois aeroportos. Os R$29 milhões serão transferidos integralmente pelo Estado no início da concessão e ficarão depositados em uma conta vinculada ao contrato de PPP.

A liberação dos recursos para a concessionária, no entanto, estará condicionada à entrega de obras previstas para os primeiros anos do contrato. Mesmo com o repasse dos recursos, a PPP representará economia de custos para o Estado. Atualmente, o poder público suporta despesas anuais da ordem de R$ 8 milhões com a contratação da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) para gerir os aeroportos, além dos custos relacionados à operação de bombeiros, contabilizados em aproximadamente R$ 2 milhões.  

Nesse cenário atual, considerando os 30 anos e sem a futura PPP, o Estado desembolsaria cerca de R$ 300 milhões apenas com a gestão dos aeroportos, sem que sejam realizados investimentos em melhorias.


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