Alimentos e ônibus penalizaram mais as famílias de baixa renda, diz IBGE

Alimentos e ônibus penalizaram mais as famílias de baixa renda, diz IBGE

Gêneros alimentícios sofreram uma variação de 2,41% e transportes ficaram 2,86% mais caros

AE

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Os reajustes nas tarifas de ônibus e os aumentos nos preços dos alimentos penalizaram mais as famílias de baixa renda em janeiro. A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) ficou em 1,51%, contra uma taxa de 1,27% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O INPC mede a variação dos preços para as famílias com renda de um a cinco salários mínimos e chefiadas por assalariados. "O INPC subiu mais do que a inflação para as pessoas que têm uma situação melhor, justamente por causa da alta dos alimentos. Ela leva uma parte maior do rendimento das famílias (no INPC) do que no IPCA. Então foram os alimentos, com os ônibus urbanos, que levou o INPC ao 1,51% em janeiro", apontou a coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos.

Os produtos alimentícios tiveram variação de 2,41% no indicador de janeiro, enquanto o grupamento dos itens não alimentícios apresentou taxa de 1,11% no mês. Os transportes ficaram 2,86% mais caros.

A taxa do INPC acumulada nos últimos 12 meses ficou em 11,31% em janeiro, contra um resultado de 10,71% no IPCA. 

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