Alta do PIB cai de 1,95% para 1,71% em pesquisa do BC

Alta do PIB cai de 1,95% para 1,71% em pesquisa do BC

Para 2019, a meta central de inflação deste ano é de 4%

AE

Este é o segundo pior desempenho para o mês

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Os analistas do mercado financeiro reduziram, pela oitava vez seguida, a expectativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019, de 1,95% para 1,71%. Há quatro semanas, a projeção de crescimento era de 2%. Para 2020, o mercado financeiro alterou a previsão de alta do PIB de 2,58% para 2,50%, na quinta queda consecutiva.

As projeções foram divulgadas no boletim de mercado conhecido como "Focus" pelo Banco Central. O relatório é feito toda semana com a consulta a uma centena de instituições financeiras. A última projeção do BC para o crescimento do PIB em 2019 é de 2%. Já o Ministério da Economia estima um crescimento de 2,2% para este ano.
O início das revisões para baixo na expectativa se deu depois da divulgação do PIB do ano passado, que mostrou avanço de 1,1% na economia.

Para 2019, os economistas do mercado financeiro baixaram a expectativa de inflação de 4,06% para 4,01%. A meta central deste ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%. A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

Para 2020, o mercado financeiro manteve em 4% a estimativa de inflação - em linha com a meta central, de 4% para o próximo ano. No ano que vem, a meta terá sido oficialmente cumprida se a inflação oscilar entre 2,5% e 5,5%.

Selic

Em meio à fraqueza da atividade econômica, o mercado manteve em 6,5% ao ano a previsão para a taxa Selic (taxa básica) no fim de 2019. Esse é o índice atualmente em vigor. Com isso, o mercado segue prevendo juros estáveis neste ano. Para o fim de 2020, a previsão continuou em 7,5% ao ano. Desse modo, os analistas continuam prevendo alta dos juros no ano que vem. A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2019 subiu de R$ 3,70 para R$ 3,75 por dólar.

Os economistas do mercado consultados pelo Focus também alteraram a projeção para o resultado da balança comercial em 2019 de superávit comercial de US$ 50,14 bilhões para US$ 50,00 bilhões. Um mês atrás, a previsão era de US$ 50,50 bilhões. Para 2020, a estimativa de superávit seguiu em US$ 46,00, ante US$ 46,80 bilhões de um mês antes.

No caso da conta corrente, a previsão contida no Focus para 2019 continuou apontando déficit de US$ 26,00 bilhões.


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