Após três altas, cesta básica de Porto Alegre cai em junho
Preço do tomate e do feijão puxaram resultado, aponta Dieese
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Na avaliação mensal, dos treze produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos, dois registraram queda em junho: o tomate (-18,97%) e o feijão (-4,96%). Por outro lado, onze itens ficaram mais caros: a batata (18,25%), a banana(9,52%), o açúcar (5,00%), a manteiga (4,61%), a farinha de trigo (3,03%), a carne (2,96%), o arroz (2,16%), o óleo (2,11%), o leite (1,35%), o café (1,30%) e o pão (0,51%).
No ano, a cesta registrou alta de 10,20%. Entre janeiro e junho, dez itens ficaram mais caros: o tomate (25,06%), a batata (18,25%), o leite (15,86%), o óleo de soja (13,73%), a carne (12,05%), a manteiga (11,39%), o açúcar (9,88%), o café (9,07%), o pão (3,15%) e o arroz(0,85%). Em sentido inverso o feijão (-4,99%), a farinha de trigo (-1,82%) e a banana (-0,74%) ficaram mais baratos.
Em doze meses, a cesta registra variação de 9,33%. Nesse período, dez produtos ficaram mais caros: a carne (23,10%), o café (10,95%), a batata (8,74%), a manteiga (7,39%), o açúcar (5,59%), o arroz (5,36%), o pão (4,24%), o leite (3,67%), o óleo (1,75%) e o tomate (0,55%). Por outro lado, três itens ficaram mais baratos: o feijão (-13,05%), a farinha (-6,92%) e a banana (-1,90%).
Em junho, o valor da cesta básica representou 52,99% do salário mínimo líquido, contra 53,05% em maio de 2015 e 52,75% em junho de 2014. O trabalhador com rendimento de um salário mínimo necessitou, em junho, cumprir uma jornada de 107h 15 min para adquirir os bens alimentícios básicos. Essa jornada foi menor do que registrada em maio (107h 22min), mas superior à verificada em junho do ano passado (106h 46min).
O salário mínimo necessário deveria ser de R$ 3.299,66, ou seja, 4,19 vezes o mínimo em vigor, de R$ 788,00. A variação da cesta básica no período do Plano Real ficou em 476,34%, enquanto no mesmo período o salário mínimo variou 1.116,24% (variação nominal).