Aumenta registro de fraudes contra o consumidor no mês de julho
No acumulado de janeiro a julho, no entanto, houve recuo de 5,5%
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No acumulado de janeiro a julho, no entanto, houve recuo de 5,5%. As tentativas de fraudes também foram 15,8% menores do que em julho do ano passado. Mais de um terço delas se deram no setor de telefonia (35,5%), com 64.167 registros, que representam queda sobre julho do ano passado (49,7%).
Em serviços (construtoras, imobiliárias, seguradoras e serviços em geral, como salões de beleza, pacotes turísticos etc), ocorreram 56,7 mil tentativas de fraudes ou 31,4% do total, proporção superior à registrada no mesmo mês de 2013 (26,2%). Na terceira posição está o setor bancário, com 43,3 mil registros ou 24% do total, ante 16,7% em julho de 2013.
Na sequência, aparece o segmento varejo, com 13,4 mil tentativas de fraude ou 7,4% do total de casos, ante 6,1% do verificado em julho do ano passado. Nos demais segmentos não detalhados pela Serasa Experian ocorreram 1,8% de tentativas.
A empresa alerta ser “comum que as pessoas forneçam dados pessoais em cadastros na internet sem verificar a idoneidade e a segurança dos sites. Além disso, os golpistas costumam comprar telefone para ter um endereço e comprovar residência, por meio de correspondência, e assim abrir contas em bancos para pegar talões de cheque, pedir cartões de crédito e fazer empréstimos em nome de outras pessoas”.
Entre as principais tentativas estão a emissão de cartões de crédito em que o criminoso usa uma identificação falsa ou roubada e toda a dívida gerada fica para o titular do documento; o financiamento de eletrônicos, em que o golpista compra um produto (TV, aparelho de som, celular etc.), deixando a dívida para a vítima; a compra de celulares; abertura de contas em um banco para ter acesso a cartões, talões de cheque e empréstimos pré-aprovados; compra de automóveis e abertura de empresas.
Diariamente, a Serasa Experian responde por 6 milhões de consultas, auxiliando 500 mil empresas de diversos portes e segmentos a tomar a melhor decisão em qualquer etapa de negócio, desde a prospecção até a recuperação. Como medida de precaução, a companhia adverte que antes de fechar uma operação de venda a prazo, as empresas devem tomar alguns cuidados como a checagem de documentos originais (RG, CPF, carteira de habilitação); a verificação de inconsistências nos documentos apresentados e a confirmação de informações dadas pelo cliente.