Balança tem superávit de US$ 888 milhões na 2ª semana de setembro

Balança tem superávit de US$ 888 milhões na 2ª semana de setembro

Principais responsáveis pela redução no período foram: soja, carne de frango e suína, café em grão e milho

AE

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Após registrar superávit de 554 milhões de dólares na primeira semana de setembro, a balança comercial brasileira apresentou saldo positivo de 888 milhões de dólares na segunda semana do mês (de 7 a 13, com quatro dias úteis), o
melhor resultado semanal desde a terceira semana de julho, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

As exportações somaram no período 3,246 bilhões de dólares e as importações, 2,358 bilhões de dólares. O superávit comercial de 888 milhões de dólares na segunda semana de setembro é o melhor resultado semanal desde a terceira semana de julho.

O resultado da semana passada, conforme o MDIC, foi favorecido pela exportação de uma plataforma para extração de petróleo no valor de 394 milhões de dólares. No ano, a balança comercial brasileira acumula superávit de 8,744 bilhões de dólares, resultado de vendas externas que somam 134,759 bilhões de dólares e de compras no valor de 126,015 bilhões de dólares.

A média diária das exportações da segunda semana de setembro foi de 811,5 milhões de dólares, o que representa uma alta de 2,5% em comparação com a média diária da primeira semana do mês, quando ficou em 791,5 milhões de dólares. Conforme o MDIC, houve aumento das exportações de produtos manufaturados (25,5%, para 365,8 milhões de dólares), principalmente por causa da plataforma, de aviões, laminados planos, polímeros plásticos, veículos de carga e óleos combustíveis.

As vendas de semimanufaturados, no entanto, caíram 33,9% nessa mesma comparação, para 77,9 milhões de dólares por causa de açúcar bruto, couros e peles, celulose, óleo de soja em bruto e ouro. Também houve recuo no caso dos produtos básicos, de 4,3%, para 347 milhões de dólares. Os principais responsáveis pela redução no período foram: soja em grão, carne de frango e suína, café em grão e milho em grão.

No caso das importações, houve retração de 9,7% na média da segunda semana em relação à primeira, passando para 589,5 milhões de dólares. Essa baixa, de acordo com o ministério, foi influenciada, principalmente pela queda nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, automóveis e partes, químicos, adubos e fertilizantes farmacêuticos.

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