Banco Central prevê inflação em 3,7% para 2019

Banco Central prevê inflação em 3,7% para 2019

Valor está abaixo de meta de 4,25% definida pelo órgão para o próximo ano

Agência Brasil

Ata da última reunião do Copom foi divulgada nesta terça-feira

publicidade

Com a economia ainda em recuperação, aumentou o risco da inflação ficar abaixo do esperado nos próximos anos. A avaliação é do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), responsável por definir a taxa básica de juros (Selic), que divulgou nesta terça a ata de sua última reunião. Conforme o documento, com a Selic constante em 6,5% ao ano e taxa de câmbio em R$ 3,85, a inflação deve ficar em torno de 3,7% e 4% para 2019 e 2020. Para a primeira data, a meta é de 4,25% com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%; para a segunda, 4%, com tolerância de 1,5% para cima ou para baixo.

"Os membros do comitê avaliaram que, desde sua última reunião, o risco de o nível de ociosidade elevado produzir trajetória prospectiva de inflação abaixo do esperado aumentou e o risco relacionado a uma frustração das expectativas de continuidade das reformas (como a da Previdência) e ajustes necessários na economia brasileira diminuiu", diz a ata.

No documento, o Copom afirma que debateu mais uma vez sobre a "conveniência" de sinalização sobre o futuro da Selic. Entretanto, todos os seus membros, formado por diretores e presidente do BC, "concordaram que a atual conjuntura recomenda manutenção de maior flexibilidade para condução da política monetária, o que implica abster-se de fornecer indicações sobre seus próximos passos".

O Copom reforçou, no entanto, que uma definição da Selic continua dependendo da evolução da atividade econômica, dos riscos e das projeções e expectativas de inflação. Para as instituições financeiras, a Selic deve subir em 2019, encerrando o período em 7,5% ao ano.

Quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo. Para que isso ocorra, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. 

Azeite gaúcho conquista prêmio internacional

Produzido na Fazenda Serra dos Tapes, de Canguçu, Potenza Frutado venceu em primeiro lugar na categoria “Best International EVOO” do Guía ESAO

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895