Batata puxa queda da cesta básica de Porto Alegre, indica Dieese
Gêneros alimentícios essenciais custavam R$ 380,80 em outubro
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Na avaliação mensal, dos treze produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos, seis registraram queda: a batata (-5,92%), a banana (-3,72%), o leite (-2,68%) o tomate (-2,16%), a carne (-1,26%) e o pão (-0,62%). Por outro lado, sete itens ficaram mais caros: o arroz (4,33%), o açúcar (4,26%), a manteiga (1,73%), a farinha (1,23%), o feijão (1,18%), o óleo (0,87%) e o café (0,76%).
No ano, a cesta registrou alta de 9,25%. Entre janeiro e outubro, onze itens ficaram mais caros: a batata (20,91%), a carne (14,65%), o açúcar (13,95%), o óleo (13,07%), o café (12,09%), a manteiga (11,92%), o leite (11,76%), o pão (5,50%), o tomate (3,19%), o arroz (2,99%) e a farinha (0,30%). Em sentido inverso, o feijão (-4,79%) e a banana (-0,74%) caíram de preço.
Em doze meses, a cesta registra variação de 11,79%. Nesse período, dez produtos ficaram mais caros: a batata (110,60%), a carne (21,85%), o açúcar (15,98%), o óleo (13,07%), o café (12,64%), a manteiga (8,99%), o arroz (8,56%), a banana (1,47%) e o leite (0,93%). Por outro lado, o tomate (-10,65%), o feijão (-5,83%) e a farinha de trigo (-1,795) ficaram mais baratos.
Salário mínimo
Em outubro o valor da cesta básica representou 52,53% do salário mínimo líquido, contra 53,20% em setembro de 2015 e 51,14% em outubro do ano passado.
O trabalhador com rendimento de um salário mínimo necessitou, em outubro, cumprir uma jornada de 106h19min para adquirir os bens alimentícios básicos. Essa jornada foi menor do que registrada em setembro (107h41min) mas superior a verificada em outubro (103h30 min).
A variação da cesta básica no período do Plano Real ficou em 471,34%, enquanto no mesmo período a inflação ficou em 428,01% e o salário mínimo variou 1.116,24% (variação nominal).