Bolsa de Valores de São Paulo retoma atividades com perdas acima de 15%

Bolsa de Valores de São Paulo retoma atividades com perdas acima de 15%

B3 teve dois circuit breakers durante a manhã

AE

A primeira pausa durou 30 minutos, a segunda, uma hora

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A B3, Bolsa de Valores de São Paulo, reabriu as negociações após o segundo "circuit breaker" do dia, mas mantendo perdas acima de 15%. O índice Ibovespa acumulou mais de 15% de queda e paralisou as negociações por duas vezes no dia. A primeira utilização do mecanismo que para os trabalhos, nesta quinta-feira, aconteceu menos de 20 minutos depois do início do pregão, com mais de 11% de queda. Por volta das 11h13, o dispositivo foi acionado pela segunda vez. A primeira pausa durou 30 minutos. A segunda, uma hora. 

Agora, caso a variação do Ibovespa atinja oscilação negativa de 20% em relação ao índice de fechamento de quarta, a B3 pode determinar a suspensão da negociação por um período por ela definido. Desde que foi adotado em 1997, o mecanismo de suspensão temporária dos negócios foi acionado 22 vezes. Mas é apenas a quarta vez que a suspensão por uma hora ocorre. Neste mês, a Bolsa de Valores já se desvalorizou 30,86% e, no ano, 37,72%. 

Às 12h25, o Ibovespa caía 15,77%, aos 71.741,88 pontos. Assim que o segundo "circuit breaker" foi acionado, o principal índice à vista da B3 tinha queda de 15,43%, aos 72.026,68 pontos, caindo mais de 13 mil em relação ao fechamento da véspera. "Nunca vi um pânico assim e que tem como fundamento uma pandemia", diz Rafael Bevilacqua, estrategista-chefe da Levante Ideias de Investimentos. No horário citado acima, as ações PN da Petrobrás perdiam 20% e as ON cediam 19,06%. A maior queda era das aéreas Gol (-32,59%) e Azul (-28,60%). 


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