Bolsas asiáticas fecham em baixa, mas China se recupera

Bolsas asiáticas fecham em baixa, mas China se recupera

Excesso de oferta global do petróleo contribuiu para quedas

AFP

Bolsas asiáticas tiveram dia de baixa

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As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta terça-feira, com exceção das chinesas - que se recuperaram na esteira das fortes perdas da segunda -, em meio à fraqueza das cotações do petróleo e preocupações com a economia da China.

Em Hong Kong, o Hang Seng recuou 0,89%, a 19.711,76 pontos, enquanto em Seul, o índice sul-coreano Kospi cedeu 0,21%, a 1.890,86 pontos, e no mercado taiwanês, o Taiex registrou perda de 0,3%, a 7.768,45 pontos, encerrando a sessão no menor nível desde dezembro de 2012.

Temores com a China, que está em desaceleração, e o crescente excesso de oferta global do petróleo continuam pesando nos preços da commodity nas primeiras semanas de 2016. Na madrugada desta terça-feira, os futuros de petróleo operaram em baixa de mais de 2%, ainda nos menores níveis em mais de uma década.

Entre os mercados chineses, por outro lado, o dia foi de recuperação, após as robustas perdas do pregão anterior e em meio à estabilização do yuan ante o dólar nos últimos dias. O Xangai Composto, principal índice acionário da China, subiu 0,2% nesta terça, a 3.022,86 pontos, após sofrer um tombo de 5,3% na segunda, enquanto o Shenzhen Composto, de menor abrangência, avançou 0,4%, a 1.855,39 pontos.

Mais recentemente, o banco central chinês (PBoC) tem feito ajustes apenas marginais na taxa de paridade que baliza os negócios com câmbio em Xangai. Para as transações desta terça-feira, o PBoC orientou o yuan levemente para baixo ante o dólar, após guiá-lo para cima nas duas sessões anteriores. Antes disso, a aparente disposição do PBoC de permitir que o yuan continuasse se desvalorizando frente ao dólar vinha gerando nervosismo entre os investidores. Apenas na semana passada, o yuan acumulou perdas de 1,5% em relação à moeda dos EUA.

De qualquer forma, permanece o clima de desconfiança em relação às últimas medidas de Pequim para tentar estabilizar a turbulência recente nos mercados. Na última quinta-feira, por exemplo, o regulador de valores mobiliários chinês cancelou um sistema de circuit breaker para as bolsas de Xangai de Shenzhen, apenas quatro dias depois de sua estreia. No breve período em que esteve ativo, o sistema abreviou os pregões na China em duas ocasiões. Além disso, as autoridades chinesas lidam a com a perspectiva de crescentes saídas de capital da segunda maior economia do mundo.

Na Oceania, a bolsa australiana seguiu a tendência majoritariamente negativa da Ásia, pressionada pelo setor de energia. O S&P/ASX 200, índice que reúne as ações mais negociadas em Sydney, recuou 0,1%, a 4.925,10 pontos, terminando o dia no menor patamar em dois anos e meio. No setor de petróleo e gás, os destaques de baixa incluíram Oil Search (-4,2%) e Woodside Petroleum (-2%). O sentimento também permaneceu negativo entre as mineradoras: BHP Billiton e Rio Tinto caíram 3,5% e 3,3%, respectivamente.

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