Economia

Bom Princípio Alimentos investe R$ 6 milhões em matriz energética renovável

Desde 2019 companhia deixou de emitir 521 toneladas de CO² através de iniciativas focadas em energia limpa

Conservas estão entre os produtos da Bom Princípio Alimentos
Conservas estão entre os produtos da Bom Princípio Alimentos Foto : Anderson Martins / Bom Princípio Alimentos / CP

Referência na indústria de recheios de chocolate, recheios de frutas, doces de leite, geleias e conservas, a Bom Princípio Alimentos reforça seu compromisso com a sustentabilidade e a minimização do impacto ambiental em suas operações. Em linha com essa estratégia, a empresa investiu cerca de R$ 6 milhões na instalação de uma nova caldeira alimentada por biomassa, fonte de energia gerada a partir de cavacos de madeira e está prevista para entrar em operação até o final deste ano.

A iniciativa não só ampliará a capacidade produtiva da companhia, como também permitirá uma redução expressiva nas emissões atmosféricas. O investimento faz parte de uma agenda socioambiental adotada em 2019 pela companhia, utilizando desde então energia de fontes limpas e renováveis, como eólica, solar, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCH e CGH). Nestes cinco anos a Bom Princípio deixou de emitir 521 toneladas de dióxido de carbono (CO²) para a atmosfera.

“A instalação da nova caldeira representa um marco importante no nosso compromisso com a sustentabilidade. Esse investimento reforça nossa missão de crescer de forma responsável, reduzindo as emissões e aumentando a eficiência operacional. Desde 2019, adotamos fontes de energia renováveis e os resultados são claros: menos impacto ambiental e mais valor para nossos clientes e para a sociedade. Continuaremos investindo em tecnologias e práticas que nos ajudem a construir um futuro mais sustentável”, destaca o CEO da Bom Princípio Alimentos, Alexandre Ledur.

CEO da Bom Princípio Alimentos, Alexandre Ledur | Foto: Juliana Jeziorny / Bom Princípio Alimentos / CP

Além da pegada de carbono

Outro ponto importante na gestão sustentável da empresa é o uso responsável dos recursos hídricos. Diariamente, são captados e tratados cerca de 200 mil litros de água, usados no processo produtivo e depois fertirrigados e devolvidos ao meio ambiente. A estação de tratamento, em operação desde 2010, recebe melhorias contínuas para aumentar sua capacidade e eficácia, com investimentos superiores a R$ 200 mil apenas no último ano.

Presença no Panamá e na Guatemala

Além de comercializar seus produtos no Paraguai, Uruguai, Chile, Angola, Guiana, República Dominicana e Estados Unidos, a companhia planeja, agora, chegar ao Panamá e na Guatemala. Com a ampliação da exportação na América Central, a expectativa é fechar o ano com um crescimento de faturamento de 160% frente ao ano anterior.

A estratégia da Bom Princípio, atualmente, está direcionada pela proximidade geográfica e pelos hábitos de consumo similares com o Brasil. Além disso, a disponibilidade de frutas ao longo do ano inteiro também é considerado um ativo para o sucesso nos mercados internacionais.

“A expansão das exportações para a América Central é um marco significativo para a empresa e reflete nosso compromisso com a estratégia de internacionalização. O crescimento que tivemos até o momento evidencia a qualidade dos nossos produtos e a capacidade da empresa em se adaptar e prosperar em novos mercados. Estamos orgulhosos de levar o sabor e a tradição do Brasil a mais países, consolidando nossa presença global”, destaca Vinícius Paiva Corrêa, Coordenador de Exportação da Bom Princípio Alimentos.

Nestes países em que a empresa está presente, os itens com mais saída no varejo são geleias e chimias, enquanto no food service estão os recheios de frutas e de chocolate. Já em ambos os canais destacam-se, ainda, doce de leite e cremes de avelã.

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