Brasil cai para 13º lugar no ranking das maiores economias em 2021

Brasil cai para 13º lugar no ranking das maiores economias em 2021

Sétimo maior PIB até 2014, país perdeu força até tornar-se 12º em 2020; pior resultado ocorreu em 2003, com a 14ª posição 

R7

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Ainda não vai ser neste ano que o Brasil vai surpreender o mundo, como prometeu o ministro da Economia, Paulo Guedes. De acordo com levantamento da Austin Rating, com projeções do PIB (Produto Interno Bruto) de 2021, o país cairá para o 13º lugar no ranking das maiores potências econômicas, uma colocação abaixo de 2020, ano em que perdemos três posições em relação a 2019.

A Austin levou em conta estimativas do Banco Central para chegar à riqueza acumulada do Brasil e do FMI (Fundo Monetário Internacional), para encontrar os números dos outros países. De acordo com as projeções, o Brasil termina este ano com US$ 1,595 trilhão produzidos entre bens e serviços, pouco acima dos US$ 1,445 trilhão de 2020, mas abaixo dos US$ 1,878 trilhão de 2019, antes da pandemia de Covid-19. 

A agência também projetou o ano de 2022, quando o país deve voltar à 12ª colocação, superando o adversário da vez, a Autrália (que nos ultrapassou em 2021), com US$ 1,694 trilhão produzidos. O maior volume, em trilhão de dólares, ocorreu em 2011, segundo ano do mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), com US$ 2,604.

Seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se por um lado amarga o pior resultado da série histórica no ranking feito com dados de 1994 em diante, com o 14º lugar em 2003, ano de sua estreia na Presidência, foi em sua gestão que o país repetiu o feito de 1995 e alcançou a 7ª colocação, em 2010, posição mantida até 2014.

Brasil já foi maior que a China

Levando em consideração os dados da Austin, os Estados Unidos são a maior economia do mundo desde o começo da contagem. De 1994 a 2006, o pódio era composto sempre pelos norte-americanos na frente, Japão em segundo lugar e Alemanha em terceiro. Em 2007, a China superou a Alemanha. Em 2010, tornou-se segunda colocada, deixando o Japão para trás.

A China, segunda maior potência do mundo e que deve produzir US$ 17,8 trilhões em 2021 (a estimativa para os EUA é de US$ 24,3 trilhões), chegou a ficar atrás do Brasil em um dos anos do levantamento. 

Isso ocorreu em 1995, no início do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, quando o Brasil ocupou o 7º lugar entre as maiores economias (PIB de US$ 771 milhões). A China era a oitava, com US$ 731 bi.


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