Câmbio acima de R$ 2 veio para ficar, afirma Mantega

Câmbio acima de R$ 2 veio para ficar, afirma Mantega

Ministro da Fazenda estima que o crescimento do PIB vai ficar em 4% no próximo ano

Agência Brasil e Agência Estado

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta sexta-feira que a taxa de câmbio acima de R$ 2 veio para ficar. "Nós temos aqui quatro ou cinco meses de câmbio acima de R$ 2 e isso mostra que veio para ficar", disse. O ministro, que participou da 32ª Reunião do Fórum Nacional da Indústria, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em São Paulo, fez comentários sobre a situação do comércio exterior do País e admitiu que houve problemas na relação com alguns países como, por exemplo, a Argentina. Mas afirmou que o governo está trabalhando para achar soluções e mostrou-se otimista em relação à recuperação das exportações.

Ele estimou ainda que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deve ficar em 4% no próximo ano. “Temos que contar com o cenário internacional desfavorável, mas mesmo assim iremos crescer”. Segundo ele, há a expectativa de uma recuperação da economia norte-americana.

Mantega disse que, nos próximos dias, o governo vai lançar um grande programa de investimentos para melhoria do sistema portuário do País. Segundo ele, a economia no ano que vem vai estar fundamentada em investimentos tanto do setor privado quanto do setor público. Ele prevê que os investimentos no país cresçam 8% em 2013.

O ministro pediu aos líderes empresariais que apoiem a proposta do governo de redução tarifária da energia elétrica, medida que vem sendo criticada pelas concessionárias. Conforme Mantega, essa redução pode ajudar a diminuir os custos da produção.

Mantega destacou ainda que a medida de desoneração da folha de pagamento deverá ser ampliada. Hoje, 45 setores são beneficiados pela medida, deixam de pagar a contribuição de 20% ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e arcam com um percentual sobre o faturamento, como forma de compensação. A medida está em vigor por prazo indeterminado.

Ele também pediu apoio aos empresários em torno da proposta que o governo está encaminhando para o Senado de mudanças nas regras do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Para o ministro, essa medida pode ser aprovada entre março e abril do próximo ano. Ele disse que, no primeiro momento, os estados podem ter alguma perda, mas garantiu que o governo federal irá tomar medidas compensatórias.

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