Cai participação dos negros no mercado de trabalho da região Metropolitana
Índice passou de 57% em 2011 para 56,1% em 2012, indica FEE
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mesmo tempo, a população não negra registrou taxa estável de 57,1%. De acordo com o presidente da Fundação de Economia e Estatística (FEE), Adalmir Antônio Marquetti, o segmento com maior índice de desemprego e menor rendimento é o de negros e mulheres. “O salário médio de uma mulher negra é a metade de um homem branco”, afirmou.
Apesar disso, a taxa de desemprego diminuiu para a raça no período analisado e os rendimentos aumentaram. Em 2011, o índice de desocupação era de 13,1% para mulheres negras e, em 2012, passou para 12%. Quanto aos homens, havia 9,3% de negros desempregados em 2001, mas a taxa caiu para 9% no ano passado.
A análise dos rendimentos médios reais evidenciou elevação para os negros ocupados. O salário médio subiu de R$ 1.173 em 2011 para R$ 1.204 em 2012. Enquanto isso, para os não negros, o valor pouco variou, passando de R$ 1.703 para R$ 1.718.
Os rendimentos das mulheres negras, mesmo apresentando a maior variação positiva (4,8%), são os menores em comparação aos das trabalhadoras não negras e aos dos homens independentemente de raça. Em 2011, elas recebiam R$ 994 e, no ano seguinte, passaram a ganhar R$ 1.042. Enquanto isso, as mulheres não negras ganhaavam em média R$ 1.444 em 2011 e passaram a receber R$ 1.441 no ano passado.