Caixa pretende vender até R$ 100 bilhões em securitização de crédito imobiliário

Caixa pretende vender até R$ 100 bilhões em securitização de crédito imobiliário

Afirmação foi feita por Pedro Guimarães, novo presidente do banco

AE

Pedro Guimarães foi empossado hoje como novo presidente da Caixa

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O novo presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou, nesta segunda-feira, durante posse no Palácio do Planalto, que pretende vender de R$ 50 bilhões a R$ 100 bilhões em securitização, no mercado financeiro, para que a instituição continue a atuar no mercado imobiliário.

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"É fundamental discutir mais a parte imobiliária. Hoje, temos problemas de funding. Venderemos de R$ 50 bilhões a R$ 100 bilhões no mercado financeiro, cinco a dez vezes mais do que foi feito em toda a história", afirmou Guimarães.

Ele lembrou que a Caixa tem hoje 93 milhões de clientes e é o quinto maior banco do mundo em clientes. Ele citou ainda três determinações do presidente Jair Bolsonaro para sua administração: "Não podemos errar; mais Brasil, menos Brasília; e o legado a ser deixado".

Guimarães afirmou ainda que a Caixa tem R$ 40 bilhões em dívidas em Instrumento Híbrido de Capital e Dívida (IHCD) e que ela será paga via a venda de participações em empresas controladas. "Pelos menos duas serão este ano", pontuou. "Queremos também a participação dos funcionários. É fundamental", acrescentou.

Guimarães anunciou ainda que, nas próximas 27 semanas, "estaremos sábado e domingo em estados do País. Vamos começar por Roraima e Amazonas".

Segundo ele, o objetivo é ouvir das pessoas o que elas pensam da Caixa. "Sábado vamos ouvir clientes. Domingo, vamos às comunidades carentes", disse. "O microcrédito hoje está a 22% ao mês. Queremos devolver cidadania às pessoas", disse.

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"A Caixa não vai fazer sozinha. Vamos fazer via Banco do Nordeste, via Banco do Brasil. Nosso foco são comunidades carentes, onde temos impacto relevante."

Guimarães afirmou ainda que a Caixa vai avaliar a ampliação de operações com barcos onde a Caixa atende comunidades carentes.

Emocionado ao discursar, Guimarães afirmou que espera mudar a vida das pessoas. "Se conseguir, daqui a 20 anos, olhar que o que fiz mudou a vida de milhões de pessoas, serei uma pessoa muito feliz", disse.

Além disso, ele fez um agradecimento "ao Brasil". "Quando meu pai faleceu, a Fundação Caps me ajudou a estudar", contou. "Em algum momento, teria a chance de ajudar o Brasil", acrescentou.

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