Caixa só retomará linha da casa própria com recursos do FGTS em 2018

Caixa só retomará linha da casa própria com recursos do FGTS em 2018

Banco informou que já liberou no primeiro semestre todos recursos disponíveis

AE

Caixa só retomará linha da casa própria com recursos do FGTS em 2018

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A Caixa Econômica Federal voltou atrás e só vai reabrir a linha de crédito à casa própria com recursos do FGTS, a linha pró-cotista, em 2018. Essa linha, uma das mais vantajosas do mercado, financia a compra de imóveis de até R$ 950 mil nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, e de até R$ 800 mil nos outros Estados. É a linha de empréstimo habitacional mais barata depois do Minha Casa Minha Vida.

Em nota oficial, o banco estatal informou que já liberou no primeiro semestre deste ano todos os recursos disponíveis da linha, R$ 6,1 bilhões. Em 2016, foram liberados R$ 5,5 bilhões nesta linha.

O banco já tinha interrompido os desembolsos da pró-cotista em maio. Os financiamentos só voltaram depois que o Ministério das Cidades remanejou R$ 2,5 bilhões da faixa destinada às famílias com renda mais alta no Minha Casa Minha Vida. Mas o dinheiro foi insuficiente, e o banco voltou a suspender a linha em junho.

Na semana passada, o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, chegou a dizer que a linha seria retomada "nos próximos dias". Ele afirmou que a previsão é que fossem realocados R$ 2 bilhões do FGTS destinados à área de saneamento. O jornal "O Estado de S.Paulo" apurou, porém, que não foi possível um novo remanejamento por falta de recursos no fundo.

Segundo a Caixa, a falta de recursos para a linha pró-cotista não tem relação com a decisão de liberar mais de R$ 40 bilhões das contas inativas do FGTS. "O saque por parte do trabalhador faz parte do modelo conceitual do FGTS e não fragiliza a capacidade de investimentos, autorizados pelo conselho curador do fundo, nas áreas de saneamento, infraestrutura e habitação", diz a nota do banco.

A linha pró-cotista só pode ser acessada por trabalhadores com pelo menos três anos de vínculo com o FGTS. Além disso, eles precisam estar trabalhando ou ter saldo na conta do FGTS de pelo menos 10% do valor do imóvel.

A taxa de juros desta linha varia entre 7,85% e 8,85% ao ano, bem abaixo dos contratos firmados com recursos da poupança, que hoje custam ao mutuário até 12,25% ao ano.

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