CCJ rejeita propostas que limitam cobrança de estacionamento no comércio

CCJ rejeita propostas que limitam cobrança de estacionamento no comércio

Câmara avaliou 31 textos que tratam de impedir ou abonar tarifas

Correio do Povo

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A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania rejeitou uma série de propostas que buscavam impedir ou limitar a cobrança de estacionamento em shoppings, supermercados, parques e outros estabelecimentos comerciais. Foram rejeitados o Projeto de Lei 2889/97, do deputado João Paulo Cunha (PT-SP) e outros 30 textos, que ainda serão analisados pelo Plenário. Os textos buscam, entre outras medidas, garantir um período mínimo gratuito aos consumidores e até mesmo o abono total da tarifa para quem comprar produtos no estabelecimento.

As iniciativas foram consideradas inconstitucionais por violar princípios como o da livre concorrência e da propriedade privada. Foram 26 votos contrários, 14 votos favoráveis e uma abstenção. “A Constituição só admite a intervenção do Estado na livre iniciativa quando houver abuso do poder econômico. A liberdade do empresário de cobrar ou não a vaga no estacionamento de uma propriedade privada em hipótese alguma constitui isso”, defendeu o deputado Fábio Trad (PMDB-SP), autor do parecer aprovado pela CCJ.

Segundo ele, o Supremo Tribunal Federal já tem decisões contra a limitação da cobrança de estacionamento. O parecer de Fábio Trad venceu o voto do relator original, deputado Chico Lopes (PCdoB-CE), que defendeu a aprovação dos projetos. Lopes protestou contra a rejeição do seu parecer. “Meu relatório não está negando a propriedade privada e trata apenas de relação de consumo”, argumentou.

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