CDL Porto Alegre faz mapa das tendências pós-pandemia

CDL Porto Alegre faz mapa das tendências pós-pandemia

Economia regenerativa e mais humanidade nos negócios foram soluções indicadas

publicidade

O ano de 2020 foi marcado pela contradição. Da mesma forma que todos vivenciaram uma inesperada maior quantidade de tempo em casa, acabaram dedicando também mais tempo ao teletrabalho e tudo sob a angústia permanente de um possível contágio pela Covid-19. A CDL Porto Alegre, por meio do estudo “2021: e agora?”, produzido com exclusividade pela Vitamina Pesquisas, aprofundou estas circunstâncias oferecendo um alinhamento entre as possíveis pendências remanescentes de 2020 e as mais relevantes tendências de 2021, propondo faróis para a regeneração dos negócios.

A situação descrita no início sintetiza três destaques de 2020: casas multifuncionais, mais que humanos e cuidando de si mesmo. O cenário apontava para uma forte tendência de digitalização nas casas, porém a situação atípica ao longo do ano passado levou a outra realidade. Casas multifuncionais passaram a ser entendidas como o lar convertido em centro do mundo, pois a pandemia favoreceu a permanência nesse lugar considerado seguro, onde se resgatou hábitos mais humanos do que digitais. Mais que humanos descortina o mundo phygital, onde, para muito além do trabalho, compras de itens de subsistência e eletivos, muitas vezes, só puderam ser feitas online. Cuidando de si mesmo revela a luta contra o estresse causado por todas as circunstâncias e o encontro do bem-estar físico e mental.

A partir de tudo que precisou enfrentar, o consumidor teve a oportunidade de reorganizar suas prioridades ao longo de 2020, originando os faróis contemporâneos de inovação:

A economia da experiência virtual - ocorrerá um aumento exponencial de produtos virtuais, de aulas e conferências a alta-costura;

O verdadeiro eu - uma maior valorização da simplicidade e da autenticidade;  

Menos contato humano - ainda que o isolamento social e as tecnologias sem contato tornem as lojas menos humanas, o comércio ficará mais social e pessoal;

Eu, eu mesmo e IA - a pandemia forçou que dados pessoais de saúde se tornassem “propriedades públicas”, assim deverá se manifestar uma contínua tensão entre privacidade, bem-estar pessoal e interesse público;

A urgência da aliança - as marcas engajadas e com propósito irão direcionar suas iniciativas para o bem social, aliadas na condução de mudanças estruturais e sistêmicas.

O estudo “2021: e agora?”, além de contextualizar o cenário, explorar as tendências de comportamento de consumo, ainda desenvolve tendências de modelo de negócio, em formas e caminhos de os lojistas e empreendedores serem resolutivos e mais assertivos diante do cliente. “O propósito do estudo é  focar em ações práticas para a retomada depois dos impactos provocados pela pandemia. Ações e transformações necessárias para que a regeneração do varejo ocorra conectada com as mudanças dos hábitos de consumo. A CDL POA está fornecendo mais do que um mapa, mas uma bússola para os varejistas. A economia regenerativa funciona como inspiração e conclama para um ano com mais humanidade nos negócios”, antecipa o presidente da CDL Porto Alegre, Irio Piva.

 


Mais Lidas

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895