Celular ocupa lugar de banco
Crédito via mobile teve 10 milhões de transações em 2014
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A explosão das vendas de smartphones e tablets, a ampliação do uso da Internet nas compras e a familiarização dos clientes com as plataformas digitais levaram os bancos a investir no Mobile Banking. Em 2014, as transações financeiras no Banrisul, somente de pessoas físicas, como pagamentos de contas, transferências, recarga de celular e contratação de crédito pessoal, entre outras, somaram R$ 281 milhões, uma alta de 266% ante 2013, informa a superintendente da Unidade de Relacionamento com Clientes, Francisca Campos Velho.
O valor corresponde a 38% do total de 6,6 milhões de operações feitas em 2014 por celulares e tablets. Os demais 62% foram consultas de saldo bancário e verificação de extratos e de faturas de cartões de crédito. “O Mobile Banking é o banco on-line 24 horas em qualquer lugar, evita os deslocamentos e a ida a agências. Outra grande vantagem é que, na média, o custo das tarifas é 50% inferior ao cobrado no terminal bancário”, acrescentou Francisca.
Aumento de smartphones
O número de smartphones no Brasil já superou o de desktops. É a constatação do Mobile Day, promovido no dia 10 de maio no país pelo Google. O significado desse fato é a mudança radical no primeiro acesso ao mundo digital: agora é pelo celular. Em média, uma pessoa faz 150 acessos por dia.
Nessa cena, o smartphone é cobiçado por outro mercado de transações financeiras: o mobile Point of Sale (mPOS), de pontos de venda. Em 2014 essas transações financeiras somaram R$ 7,5 bilhões no Brasil.
É um volume pequeno de negócios se comparado às operações com cartões de crédito no ano passado, de R$ 970 bilhões. O mPOS faz do celular um leitor de cartão de crédito. Aqui no Rio Grande do Sul, a movimentação da Payleven disputa negócios de mPOS com a iZettle, PagSeguro e outras cresceu 1.624% em 2014.