Cesta básica de Porto Alegre é a mais cara do País pelo terceiro mês seguido
Açúcar foi o vilão de novembro com alta de 3,64%, aponta Dieese
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A cesta mais cara foi a de Porto Alegre (R$ 469,04), seguida de Florianópolis (R$ 466,25) e São Paulo (R$ 450,39). Os menores valores médios foram observados em Recife (R$ 353,08) e Natal (R$ 354,59). Entre janeiro e novembro de 2016, todas as cidades acumularam alta. As elevações mais expressivas foram observadas em Maceió (22,95%), Rio Branco (22,44%), Aracaju (20,53%) e Fortaleza (18,62%). Os menores aumentos ocorreram em Recife (5,76%), Manaus (7,18%), Curitiba (7,55%) e São Paulo (7,72%).
No ano, a cesta está 10,52% mais cara. O levantamento do Dieese mostrou que 11 produtos tiveram alta: o feijão (82,94%), a banana (43,18%), a manteiga (37,51%), o açúcar (29,88%), o leite (28,93%), o arroz (19,68%),o café (16,42%), o óleo (10,24%), a farinha de trigo (7,67%), a carne (5,12%), e o pão (4,06%). Por outro lado, o tomate (-24,43%) e a batata (-12,56%) ficaram mais baratos.
Em novembro, o custo do conjunto de alimentos básicos diminuiu em 25 das 27 capitais do Brasil. As reduções mais expressivas ocorreram em Boa Vista (-7,35%), Recife (-5,10%), Cuiabá (-4,68%), Salvador (-4,48%), Belo Horizonte (-4,20%) e São Paulo (-4,08%). As elevações ocorreram em Macapá (0,13%) e Rio Branco (0,37%).
Com base na cesta de alimentos mais cara, que, em novembro, foi a de Porto Alegre, o Dieese estimou que o valor do salário mínimo necessário em novembro de 2016 para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.940,41, ou 4,48 vezes o mínimo de R$ 880. Em outubro, o mínimo necessário correspondeu a R$ 4.016,27, ou 4,56 vezes o piso vigente.