Cesta básica de Porto Alegre é a terceira mais cara do País
Conjunto de alimentos subiu 3,49% em maio, segundo Dieese
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Com isso, conforme dados divulgados nesta sexta-feira, a Capital subiu do quinto para o terceiro lugar entre as 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No ano, a cesta básica está 9,78% mais cara para os porto-alegrenses e em doze meses registra alta de 18,62%.
Sete dos treze produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos registraram elevação. Além da batata e do tomate, os preços do leite (6,12%) e do feijão (5,97%) também subiram. “No caso do leite, os motivos da elevação de preço estão relacionados a dois fatores: a queda de oferta no produto e as denúncias de adulteração da Operação Leite Compen$ado do Ministério Público”, avaliou a economista Daniela Baréa Sandi.
Em sentido inverso, cinco itens tiveram redução, sendo os maiores recuos no óleo de soja (-7,64%) e no açúcar (-2,7%). O arroz foi o único item a não sofrer alteração de preço em maio.
De acordo com o Dieese, o valor atual da cesta básica representa 51,81% do salário mínimo líquido, contra 50,06% em abril de 2013 e 47,61% em maio de 2012.
No País no último mês, as maiores elevações foram apuradas em Campo Grande (3,59%) e Goiânia (3,43%), além de Porto Alegre. Porém, em 12 capitais ocorreram retrações na cesta básica. As mais significativas foram em Manaus (-4,91%), Salvador (-3,76%), e Belo Horizonte (-3,00%).
São Paulo continuou a ser a capital onde se apurou o maior valor para a cesta básica (R$ 342,05). Na sequência aparecem Vitória (R$ 325,87), Porto Alegre (R$ 323,17) e Manaus (R$ 322,98). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 240,72), Salvador (R$ 257,98) e Campo Grande (R$ 281,40).
